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LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.
NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.
Segunda-feira, dia 16
Língua Portuguesa__Estimativa: 2h de estudo
PAUTA:
•Consciência Negra;
•Vídeo – portal MEC;
•Leitura.
Nesta semana estudaremos um tema de suma relevância: Consciência Negra. Dia 20 de novembro é comemorado, no Brasil, o Dia da Consciência Negra; é a data em que culminam várias ações de enfrentamento ao racismo nas salas de aula, nos mais diversos espaços sociais e nos veículos de informação/comunicação.
2.Agora, faça uma leitura bem reflexiva dos textos abaixo.
O Dia da Consciência Negra, comemorado no Brasil em 20 de novembro, é a data em que culminam várias ações de enfrentamento ao racismo nas salas de aula, promovidas pelo Governo Federal. O Plano de Implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais, atualizado em 2013, orienta as iniciativas do Ministério da Educação nesse campo, com a formação de professores, a produção de material didático, a indução de políticas públicas e o auxílio técnico-financeiro. Um exemplo são os cursos de especialização e aperfeiçoamento – educação étnico racial e educação escolar quilombola – presentes em universidades do país.
Para Raquel Nascimento Dias, coordenadora geral de educação para as relações étnico-raciais, é preciso construir um novo projeto de sociedade, mas que não seja voltado somente para a população negra – o objetivo é reconhecer a multiculturalidade nas escolas. “Nós não temos como medir por números o impacto dessa política pública na sociedade. Porque nós estamos falando de uma mudança de comportamento social. Isso é o enfrentamento do racismo, é acabar com as evasões, que são enormes", ressalta. O papel do MEC, segundo Raquel Dias, é o de induzir propostas que enfrentem o racismo em uma corrente que começa no ensino infantil e chega até o último ano do ensino superior.
São iniciativas como a do Centro de Ensino Médio de Taguatinga, no Distrito Federal, que organizou, entre outras atividades, uma exposição de fotografias e máscaras e a exibição de um documentário nacional para reforçar a importância da participação da raça negra na formação do povo brasileiro. Na visão de Gabriel Bonifácio, um dos estudantes que participam do projeto, celebrar a cultura negra é papel da escola. “Um dos princípios da educação é esse respeito, essa igualdade. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém. Todos nós estamos no mesmo nível e merecemos os mesmos direitos”, afirma.
Gabriel Bonifácio
Professora de história no colégio, Thaís Moraes explica a origem da data, que presta uma homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, símbolo da resistência ao sistema escravista, morto no dia 20 de novembro de 1695. "É recente a inclusão no currículo das escolas da história da África, continente que muitos historiadores acreditam ser o berço da civilização. Antes, o foco era a Europa. Queremos, com esse trabalho, relembrar a importância da cultura africana para o brasileiro, já que, com a miscigenação, todos nós temos um pouco de África e de negritude”.
Educador enfrenta dificuldades por ser negro, mas com humor
A escolha profissional de Isley Marth não poderia ser outra que não fosse a educação. Descendente de uma família com sete professores, ele teve a chance para escolher outra área, mas seu destino estava selado: educador. E enfrenta as dificuldades por ser um negro que dirige uma escola no Distrito Federal com bom humor e leveza.
“Não desvio minha atenção para o que tiver de negativo em relação à minha cor.” Esse é o lema do professor e diretor do Centro Educacional Gisno, Isley Marth. Mas nem sempre foi assim. Ele lembra um episódio quando ainda estudava e era cadete da Base Aérea. Comprou um carro zero, que à época saía da revendedora sem placa, e foi fechado por três viaturas policiais com uma abordagem nada amistosa: “Negão, documento. ” O tratamento o deixou irritado e eles foram parar na delegacia para esclarecer a situação. “Hoje, é história, mas naquele momento foi dolorido”, observa.
Como a instituição tem só uma porteira e três turnos de aulas, é ele quem recebe os alunos e não raramente é confundido com porteiro. “Às vezes, pais de alunos chegam aqui e perguntam onde fica a direção da escola. Indico e depois, quando vou atendê-los, eles levam um susto.”
Marth diz que tem de lidar com a ignorância do ser humano, principalmente por ser educador. “Todos os dias me deparo com alguma situação advinda das dificuldades da ignorância sobre ser branco e ser negro.” Mas ele garante que não existem problemas de racismo na instituição que dirige, com 1,5 mil alunos, basicamente do ensino médio.
Entre os 204 funcionários do Gisno, apenas três são negros: Marth, outro professor e a porteira. A baixa representação perpassa todo o sistema educacional. O diretor diz que essa situação só vai mudar por meio da educação. Em sua escola, ele trabalha a questão da igualdade.
A negritude é abordada somente em maio – data da Abolição da Escravatura – e em novembro, mês da Consciência Negra.
Embora seu pai, avô e tias também fossem professores, Marth observa que foi uma criança pobre, que viveu no gueto e fazia seus próprios brinquedos. Perdeu os pais muito cedo e foi criado pelos avós.
Diz ter consciência de ser negro desde os oito anos. Estudioso, passou em primeiro lugar para história na faculdade Upis, foi aluno de Dulcina de Moraes [1908-1996] e também foi aprovado em terceiro lugar para advocacia pela faculdade UDF, mas optou pela área educacional. Mesmo assim, era sempre o “negrinho” que rompia as correntes nas peças de teatro.
Marth afirma existir discriminação dentro da própria raça. “Sempre namorei mulheres brancas”, diz. “Quando tentei namorar uma negra, ela disse que preferia branco.” O professor, que acabou se casando com uma negra, foi eleito diretor do Gisno com 98% dos votos da comunidade escolar.
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Matemática__Estimativa: 2h de estudo
PAUTA:Coloque a Pauta em seu caderno:revisão
sobre o processo de multiplicação
Faça a leitura da explicação abaixo:
Multiplicação
com números naturais
A multiplicação é a representação prática da
adição de várias parcelas iguais, observe a seguinte adição de várias parcelas
iguais:
𝟐 + 𝟐 + 𝟐 + 𝟐 + 𝟐 = 𝟓 × 𝟐 = 𝟏𝟎
Observe que o número 2 está sendo somado 5 vezes, logo podemos fazer uma operação equivalente desta soma de parcelas
iguais que é a multiplicação 𝟓 × 𝟐.
Veja
que esta multiplicação é formada pelo
fator 𝟓 e
pelo fator 𝟐
e tem como produto o número 𝟏𝟎.
OBS: Na operação de multiplicação
existem os termos chamados fatores
(multiplicando e multiplicador) e o resultado
da operação é o produto. Veja o seguinte exemplo:
Exemplo: Sônia é síndica de um
prédio e decidiu montar um jardim vertical no salão de festas. Este esquema
representa a disposição das plantas:
•Observe que com esse esquema é
possível obter o produto da multiplicação, que representa a quantidade total de
plantas, para isso basta perceber que em
cada coluna há 4 plantas e, além disso temos 3 colunas, logo multiplicando-se 𝟑 × 𝟒 = 𝟏𝟐
descobrimos o número total de plantas neste jardim.
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Exercícios para resolver: copie e
resolva em seu caderno
1.
Se em uma sala há quinze fileiras de oito carteiras, quantas carteiras há na
sala?
2.
Com 6 prestações mensais iguais a 45 reais posso comprar uma televisão. Quanto
vou pagar pela TV?
3.
Para uma demonstração de ginástica, um professor de Educação Física prepara 8
grupos de alunos. Cada grupo é formado por 12 alunos. Quantos alunos devem
participar desta demonstração?
4. Em uma multiplicação, os fatores são 7 e 18.
Qual o produto?
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Terça-feira, dia 17
Geografia__Estimativa: 1h30 de estudo
PAUTA: CONSCIÊNCIA NEGRA
Leia o Texto sobre a vida de Martin Luther King e responda as questões
Resumo sobre Martin Luther King
Você vai conhecer a seguir um dos maiores nomes na luta pela igualdade dos direitos civis, que inclusive ganhou um Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento por tudo o que fez. Estamos falando de Martin Luther King Jr, ativista norte-americano que defendeu várias causas sociais e, inclusive, nos faz lembrar o grande Mahatma Gandhi, porque também pregava a não-violência acima de tudo.
Seu discurso “Eu tenho um sonho”, realizado em Washington, em 1963, se tornou mundialmente conhecido. No resumo sobre Martin Luther King, você vai saber um pouco mais sobre a biografia dele e sobre o legado que deixou, inspirando gerações até os nossos dias.
Toda a formação e as influências que Luther King recebeu desde a infância foram de grande importância para que ele se tornasse a personalidade que hoje conhecemos. Ele nasceu na cidade de Atlanta, estado da Geórgia , no dia 15 de janeiro de 1929, ano da Grande Depressão, da quebra da Bolsa de Valores de Nova York.
Os pais de Martin Luther King Jr eram Martin Luther King e Alberta Williams King. Ele tinha dois irmãos: a mais velha era Willie Christine King e o mais novo se chamava Alfred Daniel Williams King.
Embora tenha sido levado para a igreja desde criança, ele sempre foi muito crítico e até cético em relação a alguns dogmas da igreja, pelo menos num primeiro momento. Certa vez, durante a Escola Dominical, com apenas 13 anos de idade, Luther King chegou a questionar a ressurreição corporal de Jesus Cristo. Segundo ele, a partir desse momento, muitas dúvidas começaram a surgir, uma em seguida da outra.
Ao chegar à conclusão de que a Bíblia teria muitas verdades profundas e de que nós não poderíamos escapar delas, ele entra para o seminário, como você vai ver a seguir.
Sua primeira formação foi em Sociologia, curso concluído no ano de 1948, na instituição Morehouse College. Três anos depois, Luther King se formava no Seminário Teológico Crozer. Era filho de um pastor da igreja batista e seguiu os passos do pai, se tornando também pastor em 1954, no estado da Virgínia.
Casou-se no ano de 1953 com uma mulher chamada Coretta Scott King e os dois tiveram quatro filhos juntos. Em 1955, Martin Luther King obteve o título de PhD em Teologia Sistemática, pela renomada Universidade de Boston.
Resumo de Martin Luther King – ativismo político
Em 1955, portanto aos 26 anos de idade, Martin Luther King começou a sua missão como ativista político. Nesse ano, um fato foi muito marcante: uma mulher negra, chamada Rosa Parks, foi presa por se negar a ceder o seu lugar no ônibus para uma mulher branca. Foi assim que os líderes civis negros se organizaram para promover um boicote às empresas de ônibus da cidade de Montgomery. Luther King foi um dos líderes desse boicote, que tinha como objetivo protestar contra a discriminação racial vivenciada diariamente no transporte público.
O próximo passo foi a participação na fundação da Conferência da Liderança Cristã do Sul (CLCS), que liderou e que também lutava em prol dos direitos civis de uma forma organizada. A CLCS ficou sob responsabilidade de Martin Luther King até a morte dele e era constituída, predominantemente, por comunidades negras ligadas à igreja batista.
Luther King pregava a desobediência civil, assim como Mahatma Gandhi, de modo que os protestos que ele organizava por meio da CLCS eram todos orientados por essa premissa. E por falar nisso, durante toda a década de 60, o ativista atuou comandando marchas e protestos que se manifestavam em defesa da igualdade de direitos para brancos e negros e pediam o fim da discriminação social. Sempre sem violência.
No dia 14 de outubro de 1964, o reconhecimento do trabalho de Luther King ganhou visibilidade internacional. Foi a data em que ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz, pela sua luta contra o preconceito nos Estados Unidos.
Sempre engajado politicamente, em 1967, Luther King realizou diversos discursos se declarando contra a participação do país norte-americano na Guerra do Vietnã. No ano seguinte, em 1968, encabeçou a chamada Campanha dos Pobres, que pregava a justiça social e econômica, além da igualdade racial. Isso mostra que esse líder tentou atingir todas as camadas menos privilegiadas com seu ativismo.
A vida de Martin Luther King foi marcada por ameaças de morte, que vinham de pessoas e grupos que defendiam a segregação racial nos Estados Unidos. Em 4 de abril de 1968, ele estava no quarto de um hotel na cidade de Memphis, quando foi assassinado.
Mesmo com o fim precoce, o trabalho de Luther King influenciou as mudanças na legislação norte-americana, por meio das quais as leis discriminatórias foram sendo reduzidas e, no lugar delas, implantadas outras mais igualitárias. Apesar de ter atuado nos Estados Unidos, é uma inspiração no mundo todo.
NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.
1. Em agosto de 2013, o presidente Barack Obama presidiu a cerimônia de comemoração dos cinquenta anos da Marcha sobre Washington, marco da luta pela igualdade dos direitos civis em seu país. Na ocasião da marcha, em discurso que eletrizou a multidão, um pastor religioso, defensor da não violência como caminho para a vitória da causa que defendia, falava do sonho de ver uma América cujos filhos conviveriam em harmonia, independentemente da cor da pele. Esse pastor chamava-se
A. Martin Luther King
B. D Eisenhower
C. Franklin D Rosevelt
D. Nelson Mandela
E. Mahatma Gandhi
2. Martin Luther King era:
A. Matemático
B. Pastor
C. Deputado
D. Senador
E. Presidente
3. Assinale a opção correspondente ao cidadão que, depois de anos preso, assumiu a liderança plena do movimento pelo fim do regime racista do apartheid em seu país; foi ganhador do Nobel da Paz; é personalidade reconhecida mundialmente, tendo sido eleito o primeiro presidente negro da África do Sul.
A. Desmond Tutu
B. Nelson Mandela
C. Martin Luther King
D. Frederik de Klerke
E. Barack Obama
4. Escreva o que Rosa Parks fez que Martin Luther King na luta contra o preconceito racial nos Estados Unidos?
5. Qual foi a frase que Martin Luther king falou em seu discurso no ano de 1963?
6. Em que cidade e estado; dia, mês, e ano nasceu Martin Luther King?
Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Rosinei - 17 98826-1065.
História__Estimativa: 1h30 de estudo
PAUTA: Racismo, discriminação, preconceito.
Professora Lívia Sgarbosa
ORIENTAÇÕES:
- Antes de iniciar a atividade registre no seu caderno a pauta e a data de hoje. É muito importante neste momento que o seu caderno esteja organizado e com todo conteúdo que vamos estudar.
- Pauta: Racismo, discriminação, preconceito.
- Leia o texto atentamente e responda as questões em seu caderno.
A cada dia da semana colocarei no grupo um desses vídeos e também um áudio analisando a temática.
O que é racismo?
Protesto antirracista realizado em 7 de junho de 2020, na cidade de São Paulo.
O racismo é o ato de discriminar, isto é, fazer distinção de uma pessoa ou grupo por associar suas características físicas e étnicas a estigmas, estereótipos, preconceitos. Essa distinção implica um tratamento diferenciado, que resulta em exclusão, segregação, opressão, acontecendo em diversos níveis, como o espacial, cultural, social. Conforme definição do Artigo 1º do Estatuto da Igualdade Racial:
“Discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada”|1|.
O termo raça, no século XIX, era baseado nas classificações taxionômicas das ciências biológicas pelas quais os seres vivos eram categorizados. Assim, presumia-se que, nos grupos humanos, características genéticas determinavam características fenotípicas e mesmo sociais. A expressão, ainda hoje utilizada, que bem exemplifica essa associação é dizermos que uma pessoa tem determinado comportamento ou habilidade porque “está no sangue”.
A aplicação da teoria darwinistas às ciências humanas produziu teorias racialistas e evolucionistas sociais que partiam de premissas de que haveria uma superioridade racial de determinados grupos sociais sobre outros e que a história humana era unilateral e dividida em fases, as quais levariam da barbárie à civilização (as sociedades consideradas superiores julgavam-se no estágio de civilização). Esse tipo de pensamento serviu como justificativa para empreendimentos neocoloniais e também para a já estabelecida escravidão de povos não brancos, que reverberaria nos séculos seguintes nas mais variadas formas de racismo.
Aspectos históricos do racismo no Brasil
Entre 1501 e 1870, mais de 12,5 milhões de africanos foram raptados, vendidos como escravos e transportados para o continente americano. Desses, 1 em cada 4 eram enviados para o Brasil, cerca de 4,8 milhões até a segunda metade do século XIX. Cerca de 20%, 1,8 milhão de pessoas, não chegaram ao destino – morreram de escorbuto, varíola, sarampo, sífilis, disenteria ou mesmo pela brutalidade dos traficantes. Muitas vezes os mortos jaziam por dias junto aos vivos nos navios negreiros até que fossem lançados ao mar.
Nesse período, até mesmo o hábito dos cardumes de tubarões do Oceano Atlântico foi modificado, conforme aponta o jornalista Laurentino Gomes em seu livro “Escravidão”. Alguns africanos suicidavam-se pulando em alto-mar, e os que sobreviviam à travessia, que podia durar meses, chegavam às novas terras debilitados, subnutridos, doentes, machucados e, por vezes, cegos devido a infecções oculares.
O tráfico negreiro trazia forçadamente africanos para serem escravizados no Brasil.
O registro de desembarque oficial de escravizados no Brasil data de 1530, quando a produção de cana-de-açúcar começava a despontar. O auge do tráfico negreiro no Brasil ocorreu entre 1800 e 1850. A maior parte dos negros que aqui desembarcavam era proveniente de Angola, Congo, Moçambique e Golfo do Benim. As condições precárias de higiene, alimentação e descanso, as jornadas exaustivas e os cruéis castigos físicos a que eram submetidos restringiam a expectativa de vida dos escravizados a uma média de 25 anos.
Na segunda metade do século XIX, o Brasil contava com uma grande população negra, uma intensificação das fugas e da formação de quilombos, pressão internacional – especialmente da Inglaterra – pelo fim da escravidão e a necessidade de se adequar ao capitalismo, que estava em processo de expansão no país. O Brasil foi o maior território escravista do hemisfério ocidental, foi o último a extinguir o tráfico negreiro – com a Lei Eusébio de Queirós em 1850 – e também o último a abolir a escravidão, que ocorreu por meio da Lei Áurea, em 1888.
Segundo o historiador Luiz Felipe Alencastro, o que estava em jogo na conjuntura da abolição não era somente a liberdade dos escravizados, mas o temor de que ocorresse uma reforma agrária. O abolicionista André Rebouças, engenheiro negro, propôs que fosse criado um imposto sobre fazendas improdutivas e que essas terras fossem distribuídas entre ex-escravos.
Houve, porém, um acordo entre latifundiários e o movimento republicano para que a propriedade rural fosse poupada e a liberdade aos negros fosse concedida sem compensação ou alternativa de inserção no mercado de trabalho dos homens livres. Assim, os latifundiários passaram a trazer imigrantes europeus para trabalhar nas terras, e os ex-escravizados, mesmo sendo brasileiros, ficaram sem trabalho na zona rural e, em parte, na cidade, além de não gozarem de cidadania plena – boa parte era composta por analfabetos e, por isso, não podia votar.
Além disso, a prática da escravidão com severos castigos físicos fez com que, no Brasil, a tortura fosse legalizada para escravos. Quando abolida, a prática do açoite e espancamento era amplamente difundida e continuou sendo praticada por agentes policiais, mesmo que por lei fosse proibida. Os mecanismos da repressão escravista sobreviveram à escravidão.
João Cândido lê o Manifesto da Revolta da Chibata: insurreição de marinheiros negros que pediam o fim de castigos corporais (1910).
Outro aspecto importante é a questão de moradia e trabalho. A abolição, sem a criação de mecanismos para um recomeço de vida e que integrassem a população negra à sociedade livre e baseada no trabalho assalariado, levou essa população a continuar na pobreza, sem trabalho ou com empregos precários, vivendo nas periferias das cidades, afastada dos bairros centrais, sem escolaridade e, por consequência, sem direito a participar da política.
O projeto conservador de modernização do Brasil não teve o interesse em integrar a população negra, mesmo porque era orientado por ideários racialistas que associavam a mestiçagem ao atraso, portanto modernizar significava branquear a sociedade brasileira, pensamento ao qual nem mesmo alguns abolicionistas como Joaquim Nabuco escapavam.
NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.
Responda:
1.O que é racismo estrutura?
2.O que é privilégio?
3.Por que você entende que a maioria da população carcerária é negra?
4.O que você pensa sobre a afirmação de Angela Davi “ Numa sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”.?
5.Qual a importância do dia 20 de novembro?
Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Lívia - 19 99652-6587.
Ed. Física__Estimativa: 1h de estudo
FIQUE ATENTO ÀS TURMAS: TURMA 1, MAIORES DE 18 ANOS QUE QUEIRAM FAZER A DISCIPLINA. TURMA 2, MENORES DE 18 ANOS, SEM AFASTAMENTO.
TURMA 1 (MAIORES DE 18 ANOS) E TURMA 2 (MENORES DE 18 ANOS):
PAUTA: saúde mental na Pandemia.
LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.
Como o exercício físico pode ajudar você a manter sua saúde mental na Pandemia?
A pandemia do coronavírus e a quarentena contribuíram para que muitas pessoas parassem para repensar sobre o cuidado com a nossa saúde não apenas do ponto de vista físico, mas também mental. A ciência já revelou que o isolamento social, a instabilidade financeira, a falta de previsões e o medo da covid-19 são alguns dos fatores que podem levar a sintomas depressivos, crises de ansiedade, síndrome do pânico e dificuldades para dormir, que, claramente, reduzem a qualidade de vida de qualquer pessoa. Dados também apontam a tendência a comportamentos sedentários na população durante esse período de quarentena...
Impactos do sedentarismo
É importante traduzir o impacto desses dados, uma vez que o Ministério da Saúde alerta que três a cada 100 mortes registradas em 2017 podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo, que está associado ao aumento de muitas doenças crônicas, como infarto, AVC e diabetes, além de problemas respiratórios e psicológicos.
Praticar exercícios físicos regularmente é muito importante para cuidar da saúde do corpo e da mente. Do ponto de vista da manutenção da saúde mental, estudos já comprovaram que doses diárias de exercícios realizados de forma consistente aliviam o estresse, melhoram os distúrbios de sono, a oxigenação cerebral e funcionamento do cérebro. A partir de um ponto de vista biológico, vale destacar que há neurotransmissores liberados com a prática e o corpo se beneficia de forma geral.
Além disso, estudos revelam que o exercício físico estimula o crescimento de novas células do cérebro, ajudando no processo de memória e tomada de decisão e de forma geral, interrompendo o ciclo de pensamentos e emoções negativas. Diante de todos esses benefícios, para se manter com mais sanidade mental, a dica da ciência é estar sempre em movimento!
E como a saúde mental é muito importante nesse momento em que vivemos, abaixo dou outras dicas que podem ajudar você a manter o equilíbrio.
Conecte seu corpo e mente A atividade física aumenta a oxigenação cerebral, elevando a quantidade de endorfinas --substâncias químicas que dão a sensação de felicidade. Dessa forma, não é de surpreender que as pessoas que cuidam da sua saúde com exercícios e uma boa alimentação também tendem a desfrutar de um nível de agilidade mental. Além do mais, uma rotina de exercícios auxiliam na prevenção da depressão, redução do estresse e ter uma visão mais positiva da vida.
Inclua exercícios para a mente
Exercícios mentais são também super benéficos, pois, certos exercícios de treinamento em memória, como caça-palavras ou quebra-cabeças, podem aumentar a capacidade de raciocinar e resolver novos problemas.
Medite
Enquanto o exercício é bom para o cérebro e o corpo, a meditação, em conjunto com outros métodos, é uma maneira alternativa de melhorar a saúde mental, acalmando a mente e permitindo que você resolva problemas de uma maneira mais relaxada.... -
Seja positivo
A afirmação positiva é uma via para o aumento da proficiência mental. A afirmação, ou falar consigo mesmo de maneira positiva, envolve o fortalecimento de vias neurais para elevar sua autoconfiança, bem-estar e satisfação a um nível superior. Para começar, faça uma lista de suas boas qualidades. Lembre-se de que você não precisa ser perfeito. Defina metas para o que você deseja melhorar e comece pequeno para evitar ficar sobrecarregado.
Aproveite seu tempo
A aptidão mental não precisa ocupar muito do seu tempo. Passar alguns minutos nele todos os dias pode ajudá-lo a se sentir melhor e a pensar com mais clareza. Lembre-se de que o relaxamento e a visualização são tão importantes em um treino mental quanto as atividades mais energéticas, como exercícios de memória ou jogos.
Observação: esta atividade que está disponibilizada no forms e deve ser feita antes no caderno. Coloque a pauta, leia a explicação da aula, copie as questões e as respostas. Depois, passe as respostas no forms e envie! O/A professor/professora vai receber e validar sua atividade.
Se não conseguir, faça tudo no caderno, copiando questões e respostas e enviando uma foto. NÃO VALIDAMOS ANOTAÇÕES NOS IMPRESSOS.
Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para o professor via WhatsApp. Pedro - 19 99317-0044.
Quarta-feira, dia 18
Língua Portuguesa__Estimativa: 2h de estudo
PAUTA:
•Leitura e escrita.
Leia os textos abaixo e, após, responda às questões.
Texto I
Texto II
Negro correndo?
É ladrão…
“Enquanto os negros forem, como são tratados feito carne de segunda em açougue de terceira, o Brasil jamais deixará de ser um poço de desigualdade e injustiça social”
André Petry. Veja, 26/01/2005
Texto III
O caso ficou praticamente restrito ao Rio Grande do Sul, mas é tão emblemático que merecia ter atravessado as fronteiras gaúchas. Foi assim: dois irmãos negros, William e Cristian Flores, de 17 e 24 anos, se encaminhavam ao local onde fariam o vestibular para engenharia mecânica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. A uns dois quarteirões do prédio, faltando poucos minutos para o fechamento dos portões, os dois resolveram correr para evitar um atraso. No meio do caminho, foram detidos por três policiais, com viatura e arma em punho. Os irmãos, é claro, perderam a prova do vestibular. E por que foram imediatamente percebidos como suspeitos?
Racismo, ora.
Como consolo, talvez os dois estivessem malvestidos, revelando um suspeito contraste com o comum dos vestibulandos? Errado. Vestiam-se como qualquer garoto de classe média como eles próprios, filhos que são de um engenheiro. Quem sabe tenham sido parados pela polícia apenas porque estavam correndo, numa atitude que sugere uma fuga de algum lugar? Errado. Cristian, o mais velho, conta que, como já era tarde, havia “dois ou três” outros jovens correndo em direção ao portão – com a significativa diferença de que eram todos brancos. Sendo inequívoco que o racismo motivou a abordagem policial, talvez restasse o consolo geográfico de que isso só acontece no Rio Grande do Sul, um pedaço do país que os demais brasileiros imaginam totalmente loiro e de olhos azuis e, por isso mesmo, menos tolerante aos negros e mestiços.
Errado, de novo.
O caso mais dramático de racismo e violência policial, essa conjunção da qual 51% dos negros brasileiros já foram vítimas, contra apenas 15% dos brancos, aconteceu em fevereiro do ano passado, em São Paulo. O dentista Flávio Ferreira Sant’Ana voltava do aeroporto, onde embarcara sua namorada, quando foi confundido com um assaltante. Morreu com dois tiros disparados pelos policiais que o abordaram e, depois da tragédia, tentaram montar a farsa habitual: puseram uma arma na mão da vítima para alegar que resistira à prisão a tiros. (A cena é um vício tão recorrente da parcela degenerada da polícia que certamente deve colocar os brasileiros como o povo mais reativo à polícia no mundo (…) Flávio Sant’Ana foi assassinado na maior, mais rica e mais cosmopolita cidade do país por racismo.
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Matemática__Estimativa: 2h de estudo
PAUTA:Coloque a Pauta em seu
caderno:Continuação
da explicação e resolução de exercícios sobre multiplicação
Faça a leitura e da explicação a seguir:
Importante: Algoritmo da multiplicação
Para a
multiplicação de números maiores usamos um algoritmo. Por exemplo, para
calcular 18 × 4,
começamos empilhando os números.
Observe:
·Após
empilhar os números multiplicamos a unidade do multiplicador pela unidade do
multiplicando:
4 ×
8 = 32.
·Depois carregamos as dezenas do resultado para
a coluna das dezenas do multiplicando. Ou seja, indicamos o 3
junto à dezena do multiplicando para nos lembrarmos do valor a ser
acrescentado.
NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.
Agora, copie e
resolva em seu caderno:
5. Qual é o número
natural que você vai obter quando multiplicar 32 por 15?
6. Em um
teatro há 18 fileiras de poltronas. Em cada fileira foram colocadas 26 poltronas.
Quantas poltronas há nesse teatro?
7. Numa
mercearia há 7 caixas de bombons e cada caixa contém 3 dúzias de bombons.
Quantos bombons há na mercearia?
8. Uma
pessoa deu R$1.200,00 de entrada na compra de um objeto e pagou mais 4
prestações de R$800,00. Quanto custou o objeto?
9. Camila
tem 20 sacos com 35 balas cada um. Quantas balas há em todos os sacos?
10. (DESAFIO) O
carro da Maria faz 12 km por litro. O litro da gasolina custa R$4,00. Maria vai
fazer uma viagem de 60 km, quanto ela irá gastar nessa viagem?
Feriado da Consciência Negra.
Sugestão de
Série: Olhos que Condenam - Site
Oficial Netflix
Cinco
adolescentes afrodescendentes do Harlem vivem um pesadelo depois de serem
injustamente acusados de um ataque brutal no Central Park. Baseada em uma
história real.
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Quinta-feira, dia 19
Ciências__Estimativa: 1h30 de estudo
PAUTA: Projeto Consciência Negra - Genética, presença ou ausência de melanina e suas consequências.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre colegas reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.
Questões sobre racismo:
1. (Unespar 2016)
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela – citado em: SILVA, Aida M. M. Apresentação. In: SILVA, Aida M. M.; TIRIBA, Léa (orgs.). Direito ao ambiente como direito à vida: desafios para a educação em direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2015. p. 08.)
“[...] E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se
propagando
Qualquer tipo de racismo não se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse
lixo que é uma herança cultural [...].”
(GABRIEL O PENSADOR. Lavagem Cerebral. Álbum: Gabriel O Pensador. Sony Music, 1993. CD.)
Os dois trechos acima fazem menção à discriminação racial. Com base neles e nas condições históricas do racismo no Brasil, escolha a alternativa CORRETA.
A) Historicamente, no Brasil, não houve e não há diferenciação legal entre pessoas de cores diferentes, motivo pelo qual o racismo se consolidou por meio de piadas e brincadeiras, como sugere o segundo trecho;
B) O primeiro trecho indica que a tolerância racial pode ser ensinada, ao passo que o segundo trecho nega que o racismo tenha raízes históricas;
C) O racismo contemporaneamente não tem vínculo direto com a escravidão no Brasil, uma vez que esta foi extinta em 1888, logo após a assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, filha de D. Pedro II;
D) Tanto o primeiro quanto o segundo trecho sugerem que o racismo é resultado de um processo histórico, que pode ser convertido em tolerância racial.
Questões sobre Genética:
1. A composição genética de um indivíduo recebe a denominação de:
a) fenótipo.
b) genótipo.
c) cromossomos.
d) genes.
2. Marque a alternativa que indica corretamente o nome da unidade básica da hereditariedade.
a) gene.
b) cromossomo.
c) alelos.
d) RNA.
3. (UFSCAR) Que é fenótipo?
a) É o conjunto de características decorrentes da ação do ambiente.
b) Influi no genótipo, transmitindo a este as suas características.
c) É o conjunto de características decorrentes da ação do genótipo.
d) É o conjunto de caracteres exteriores de um indivíduo.
Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para o professor via WhatsApp. Franco - 19 98921-4366.
Inglês__Estimativa: 1h de estudo
PAUTA: Dia da Consciência Negra: Humanifique - se!
LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.
O "Dia Nacional da Consciência Negra" é uma data para o povo brasileiro lembrar que a luta por uma sociedade igualitária, democrática, unida e livre de preconceitos é necessária para o desenvolvimento da nação.
Dia 20 de Novembro não é somente mais uma data no calendário; é o Dia Nacional da Consciência Negra, uma data que visa lembrar a resistência dos negros à escravidão e ao racismo. Foi neste dia que Zumbi, líder e guerreiro do Quilombo dos Palmares, foi capturado, morto e decapitado, tendo sua cabeça exposta em Recife com a função de intimidar os escravos a seguirem seus passos. Zumbi tornou-se símbolo não só da resistência negra no Brasil, mas da luta pela liberdade humana. Até hoje, suas conquistas históricas surtem efeitos e inspiram centenas de movimentos sociais que travam batalhas contra o preconceito.
Ter consciência negra, significa compreender que para ter consciência negra não basta ser negro e até se achar bonito, e sim que, além disso, sinta necessidade de lutar contra as discriminações raciais, sociais e sexuais, onde quer que se manifestem.
O QUE É ESCRAVIDÃO ?
A escravidão é um capítulo da História do Brasil. Embora ela tenha sido abolida há 115 anos, não pode ser apagada e suas consequências não podem ser ignoradas. A História nos permite conhecer o passado, compreender o presente e pode ajudar a planejar o futuro. Nós vamos contar um pouco dessa história para você. Vamos falar dos negros africanos trazidos para serem escravos no Brasil, quantos eram, como viviam, como era a sociedade da época. Mas, antes disso, confira o texto da Lei Áurea, que fez com que o dia 13 de maio entrasse para a História.
"Declara extinta a escravidão no Brasil. A princesa imperial regente em nome de Sua Majestade o imperador, o senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:
Art. 1°: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil. Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.
Manda portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
O secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e interino dos Negócios Estrangeiros, bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua majestade o imperador, o faça imprimir, publicar e correr.
Dado no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º da Independência e do Império.
Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o decreto da Assembleia Geral, que houve por bem sancionar declarando extinta a escravidão no Brasil, como nela se declara.
Para Vossa Alteza Imperial ver".
O trabalho escravo num engenho de açúcar (fonte:sua pesquisa.com)
Escravo submetido a castigo físico. (fonte: Brasil Escola )
NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.
1. Pinte o desenho abaixo, ou faça um desenho inspirado nele, e escreva uma frase em inglês sobre LIBERDADE !
2. Escreva com suas palavras, as consequências da escravidão para a sociedade brasileira.
Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Deise - 19 98715-6564.
Arte__Estimativa: 1h de estudo
PAUTA: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção da sociedade brasileira. A data, dentre outras coisas, suscita questões sobre racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e a cultura afro-brasileira, assim como a promoção de fóruns, debates e outras atividades que valorizam a cultura africana.
As principais representações do negro e da negra no Brasil começam no Modernismo, com atenção especial dada por artistas como Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Emílio Di Cavalcanti e Anita Malfatti.
A beleza dos traços e uso das cores é indiscutível: os quadros mostram como se dá a presença do negro e da negra no Brasil, trazendo as curvas da boca, dos seios, do nariz para o físico do brasileiro e da brasileira e as cores fortes e festivas para a cultura e festas tradicionais.
Veja algumas obras modernistas que representam a beleza negra:
“Limpando metais”, Armando Vianna, 1923
“Lavrador de café”, Cândido Portinari, 1939
“A negra”, Tarsila do Amaral,1923
A beleza das telas se mistura com a tristeza do passado e do presente, criada pela desigualdade extrema que afeta os negros e negras de forma violenta. Mas também deixa esperança para um futuro mais igual, mais livre, mais cheio de oportunidades.
Os negros e negras ainda não recebem o reconhecimento que lhes é devido. Mas isso pode mudar, se conseguirmos mudar o pensamento, avaliar as políticas públicas e distribuir a riqueza (grande parte dela, conseguida com o trabalho escravo).
NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.
Agora que você sabe a origem do dia da Consciência Negra e como ela é representada na Arte, faça, em uma folha de sulfite, uma representação (desenho) do negro na sociedade atual.
Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Natália - 19 99747-3440.
Sexta-feira, dia 20
Feriado: Consciência Negra
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6o ano__________
Fique bem. Use máscara sempre e corretamente. Evite aglomeração!