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LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
Segunda-feira, dia 25____
Projeto de Lei n° 351/2020, que antecipa o feriado civil de 9 de julho para a segunda-feira, dia 25 de maio.
Terça-feira, dia 26_____
Geografia_______________________
ATIVIDADE: atualidades sobre as Regionalizações sobre o espaço mundial. Leia o texto e depois responda as questões.
CRITÉRIOS E GRUPOS DE PAÍSES
Região é o nome dado a uma área que possua uma ou um conjunto de caraterísticas comuns. Portanto, o conceito de região se refere à diferenciação de áreas. Ou seja, as regiões podem ser determinadas segundo critérios naturais, estabelecendo as diferenças de clima, vegetação, hidrografia, relevo, fauna, economia, entre outros que irão evidenciar a forma e o padrão de vida dos habitantes de cada região.
Regionalizar é dividir um determinado espaço observando nele suas características comuns, pois assim as diversas realidades são consideradas e por fim, regionalizadas. Desta forma, elaborar uma regionalização mundial significa realizar uma divisão do mundo em conjuntos de países, de acordo com as suas características
DIVISÃO POR CONTINENTES
Utiliza como critério a distribuição geográfica dos países pelos continentes da Terra. Regionalizando o mundo desta forma, temos seis continentes: África, Ásia, Europa, América, Oceania e Antártica.
Como se sabe, continentes são grandes extensões de terras emersas limitadas pelas águas dos mares e, oceanos. O que define os continentes é a sua grande extensão de terra (grande tamanho) em relação às ilhas, as quais apresentam extensão de terra menor que um continente. Nesse sentido, cabe citar que do ponto de vista físico (geológico) Europa e Ásia fazem parte de um mesmo bloco continental, denominado Eurásia. Apesar disso, a Eurásia apresenta diferenças relevantes do ponto de vista histórico, econômico, social e cultural, fato que contribui para serem considerados dois continentes distintos. Para separar a Europa e a Ásia e determinar a fronteira entre os dois continentes, costumam ser usados alguns elementos geográficos
DIVISÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA
O critério usado nesta divisão é a história da expansão da colonização europeia em cada continente. De acordo com essa classificação, existem três regiões
Velho Mundo, formado pela Europa, Ásia e África (área de ocupação mais antiga);
Novo Mundo, descoberto por Cristóvão Colombo em 1492 (formado pela América);
Novíssimo Mundo, descoberto por James Cook em 1770 (formado pela Oceania).
A Antártica não é incluída nessa divisão, pois apesar de ter algumas bases científicas ocupadas temporariamente por pesquisadores, não é uma área efetivamente habitada pelos seres humanos. Cabe citar que essa é uma regionalização que segue a perspectiva dos europeus e segmenta o mundo a partir de ações iniciadas por eles, ignorando o desenvolvimento paralelo de outros vários povos e comunidades pelo mundo.
DIVISÃO POR SISTEMA POLÍTICO-ECONÔMICO
O período após a Segunda Guerra Mundial até 1989 ficou conhecido como Ordem Bipolar ou Mundo Bipolar, assim chamado porque o mundo estava dividido entre dois polos políticos e econômicos opostos, comandados por duas como superpotências mundiais: os Estados Unidos e a União Soviética. Os Estados Unidos lideraram os países que adotaram o sistema capitalista. A União Soviética liderava os países que adotaram o sistema socialista.
DIVISÃO POR SISTEMA POLÍTICO-ECONÔMICO E NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Apesar das duas superpotências serem muito mais poderosas, outros países se firmaram como potências socioeconômicas após a Segunda Guerra Mundial, como a Itália, a França, o Reino Unido e o Japão. Ao mesmo tempo, diversos países se mantinham com graves problemas sociais e econômicos. Portanto, dividir o mundo apenas em países capitalistas e socialistas não era suficiente para compreender a geopolítica mundial. Logo, outra regionalização passou a predominar no mundo a partir da década de 1950, unindo o critério do sistema político-econômico (capitalista ou socialista) e o critério do nível de desenvolvimento econômico (desenvolvidos ou subdesenvolvidos). Com base nela, os países eram classificados em:
Primeiro Mundo: Grupo de países capitalistas desenvolvidos
Segundo Mundo: Grupo de países socialistas ou de economia planificada
Terceiro Mundo: Grupo de países capitalistas subdesenvolvidos
A expressão Terceiro Mundo, foi criada em 1952 pelo economista francês Alfred Sauvy para designar os países que apresentavam atraso social, econômico, científico e tecnológico. Se refere a nações localizadas na América Latina, África e Ásia. O Terceiro Mundo era uma área de interesse das duas potências, que buscavam expandir suas áreas de influência. Por conta disso, apesar de não ter havido um embate direto entre as superpotências durante a Guerra Fria, diversos foram os conflitos que se proliferaram nos países do terceiro mundo durante o período, quase sempre com a participação indireta de União Soviética e Estados Unidos em lados opostos.
Essa regionalização durou enquanto houve a Guerra Fria entre os Estados Unidos (capitalistas) e a União Soviética (socialista). Oficialmente, esse período permaneceu até a queda do Muro de Berlim, em 1989. Com o fim da Guerra Fria e a fragmentação do bloco socialista, tornou-se inadequado analisar o mundo com base nessa perspectiva.
DIVISÃO POR NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Atualmente, vivemos uma nova ordem mundial multipolar, porque há vários países ou conjuntos de países que tem influência nas principais ações mundiais.
A União Europeia, os Estados Unidos e o Japão são os centros mundiais de poder político, econômico e tecnológico. Esses países têm-se destacado não mais pela produção de tecnologia bélica, mas pelo seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado à presença de grande capital. Ao mesmo tempo muitos países continuam a apresentar baixo grau de desenvolvimento social, econômico e tecnológico.
É possível notar que apesar das bruscas mudanças geopolíticas, o panorama do desenvolvimento social no mundo pouco mudou desde o período da Guerra Fria.
Os países que eram dominantes e que realizaram a ocupação e a exploração de grande parte do mundo permanecem desenvolvidos, embora alguns tenham perdido poder econômico. Enquanto isso, a maioria dos países colonizados continuam subdesenvolvidos. Sendo assim, é possível regionalizar o mundo em:
Países desenvolvidos: são os que apresentam elevada industrialização e desenvolvimento social, técnico e científico.
Países subdesenvolvidos: são aqueles que possuem industrialização tardia e dependente. Esses países apresentam reduzido desenvolvimento social, científico, tecnológico e socioeconômico.
Os países desenvolvidos e subdesenvolvidos passaram a ser, nas últimas décadas, conhecidos também como países do Norte e países do Sul. Porém, é fundamental entender que a divisão Norte e Sul não segue os limites da Linha do Equador. Essa divisão representa as desigualdades entre os países ricos que se localizam predominantemente ao Norte e os países pobres, situados, em sua maioria, no Sul.
Os países que têm intensificado a sua industrialização e investido em tecnologia foram denominados de países em desenvolvimento ou emergentes. Alguns dos países emergentes de maior destaque são a China, a Rússia, a Índia, o Brasil, o México, a Argentina, o Chile, a Nigéria, a África do Sul, a Malásia e a Coréia do Sul. Apesar de terem alcançado um relativo crescimento econômico e possuírem um peso expressivo na economia internacional, não conseguiram chegar a um desenvolvimento social que permita que sejam chamados de países desenvolvidos
Vídeo aula:
Em PDF, use o link - https://www.youtube.com/watch?v=cMqTCMGHbGs
1. Leia:
I. Com o fim da segunda guerra mundial, ficou evidente a grande desigualdade econômica, social, cientifica e tecnológica existente entre os países.
II. Durante a segunda guerra, as principais potências mostraram ao mundo seu poderio bélico por meio de diversos armamentos, bombas e aeronaves sofisticadas.
III. A partir da década de 1950, as expressões "países desenvolvidos e subdesenvolvidos" começaram a se torna extintas, mudando para "países ricos e em desenvolvimento".
Assinale a alternativa correta:
a) apenas a I está correta
b) a I e a II estão corretas
c) a I, a II e a III estão corretas
d) a II e a III estão corretas
e) apenas a III está correta
2. Uma outra maneira de regionalizar o mundo foi introduzida no período pós-guerra. Em 1952, o demógrafo francês Alfred Sauvy, ao estudar a economia mundial, usou pela primeira vez a expressão:
a) Terceiro mundo
b) País em desenvolvimento
c) País tecnológico
d) Potência mundial
e) País do médio poder
3. Durante a década de 1980, a imprensa e os meios diplomáticos passaram a utilizar as expressões "Norte" e "Sul" para referir respectivamente aos países com quais características?
________________________
4. É bom lembrar que os países classificados como desenvolvidos não formam um conjunto homogêneo. Há diferenças entre eles, principalmente quanto ao desenvolvimento científico e tecnológico. A liderança nesse setor cabe ao países citados a seguir, exceto:
a) Japão
b) Alemanha
c) Reino Unido
d) França
e) Marrocos
5. Por volta do final dos anos 1980 e início dos 1990, os países do bloco socialista, diante do crescente descontentamento da população em relação à falta de liberdade democrática, entre outras razões, abandonaram o regime socialista e implantaram qual sistema? Fale o que você entendeu sobre esse sistema.
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LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
Região é o nome dado a uma área que possua uma ou um conjunto de caraterísticas comuns. Portanto, o conceito de região se refere à diferenciação de áreas. Ou seja, as regiões podem ser determinadas segundo critérios naturais, estabelecendo as diferenças de clima, vegetação, hidrografia, relevo, fauna, economia, entre outros que irão evidenciar a forma e o padrão de vida dos habitantes de cada região.
Regionalizar é dividir um determinado espaço observando nele suas características comuns, pois assim as diversas realidades são consideradas e por fim, regionalizadas. Desta forma, elaborar uma regionalização mundial significa realizar uma divisão do mundo em conjuntos de países, de acordo com as suas características
DIVISÃO POR CONTINENTES
Utiliza como critério a distribuição geográfica dos países pelos continentes da Terra. Regionalizando o mundo desta forma, temos seis continentes: África, Ásia, Europa, América, Oceania e Antártica.
Como se sabe, continentes são grandes extensões de terras emersas limitadas pelas águas dos mares e, oceanos. O que define os continentes é a sua grande extensão de terra (grande tamanho) em relação às ilhas, as quais apresentam extensão de terra menor que um continente. Nesse sentido, cabe citar que do ponto de vista físico (geológico) Europa e Ásia fazem parte de um mesmo bloco continental, denominado Eurásia. Apesar disso, a Eurásia apresenta diferenças relevantes do ponto de vista histórico, econômico, social e cultural, fato que contribui para serem considerados dois continentes distintos. Para separar a Europa e a Ásia e determinar a fronteira entre os dois continentes, costumam ser usados alguns elementos geográficos
DIVISÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA
O critério usado nesta divisão é a história da expansão da colonização europeia em cada continente. De acordo com essa classificação, existem três regiões
Velho Mundo, formado pela Europa, Ásia e África (área de ocupação mais antiga);
Novo Mundo, descoberto por Cristóvão Colombo em 1492 (formado pela América);
Novíssimo Mundo, descoberto por James Cook em 1770 (formado pela Oceania).
A Antártica não é incluída nessa divisão, pois apesar de ter algumas bases científicas ocupadas temporariamente por pesquisadores, não é uma área efetivamente habitada pelos seres humanos. Cabe citar que essa é uma regionalização que segue a perspectiva dos europeus e segmenta o mundo a partir de ações iniciadas por eles, ignorando o desenvolvimento paralelo de outros vários povos e comunidades pelo mundo.
DIVISÃO POR SISTEMA POLÍTICO-ECONÔMICO
O período após a Segunda Guerra Mundial até 1989 ficou conhecido como Ordem Bipolar ou Mundo Bipolar, assim chamado porque o mundo estava dividido entre dois polos políticos e econômicos opostos, comandados por duas como superpotências mundiais: os Estados Unidos e a União Soviética. Os Estados Unidos lideraram os países que adotaram o sistema capitalista. A União Soviética liderava os países que adotaram o sistema socialista.
DIVISÃO POR SISTEMA POLÍTICO-ECONÔMICO E NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Apesar das duas superpotências serem muito mais poderosas, outros países se firmaram como potências socioeconômicas após a Segunda Guerra Mundial, como a Itália, a França, o Reino Unido e o Japão. Ao mesmo tempo, diversos países se mantinham com graves problemas sociais e econômicos. Portanto, dividir o mundo apenas em países capitalistas e socialistas não era suficiente para compreender a geopolítica mundial. Logo, outra regionalização passou a predominar no mundo a partir da década de 1950, unindo o critério do sistema político-econômico (capitalista ou socialista) e o critério do nível de desenvolvimento econômico (desenvolvidos ou subdesenvolvidos). Com base nela, os países eram classificados em:
Primeiro Mundo: Grupo de países capitalistas desenvolvidos
Segundo Mundo: Grupo de países socialistas ou de economia planificada
Terceiro Mundo: Grupo de países capitalistas subdesenvolvidos
A expressão Terceiro Mundo, foi criada em 1952 pelo economista francês Alfred Sauvy para designar os países que apresentavam atraso social, econômico, científico e tecnológico. Se refere a nações localizadas na América Latina, África e Ásia. O Terceiro Mundo era uma área de interesse das duas potências, que buscavam expandir suas áreas de influência. Por conta disso, apesar de não ter havido um embate direto entre as superpotências durante a Guerra Fria, diversos foram os conflitos que se proliferaram nos países do terceiro mundo durante o período, quase sempre com a participação indireta de União Soviética e Estados Unidos em lados opostos.
Essa regionalização durou enquanto houve a Guerra Fria entre os Estados Unidos (capitalistas) e a União Soviética (socialista). Oficialmente, esse período permaneceu até a queda do Muro de Berlim, em 1989. Com o fim da Guerra Fria e a fragmentação do bloco socialista, tornou-se inadequado analisar o mundo com base nessa perspectiva.
DIVISÃO POR NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Atualmente, vivemos uma nova ordem mundial multipolar, porque há vários países ou conjuntos de países que tem influência nas principais ações mundiais.
A União Europeia, os Estados Unidos e o Japão são os centros mundiais de poder político, econômico e tecnológico. Esses países têm-se destacado não mais pela produção de tecnologia bélica, mas pelo seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado à presença de grande capital. Ao mesmo tempo muitos países continuam a apresentar baixo grau de desenvolvimento social, econômico e tecnológico.
É possível notar que apesar das bruscas mudanças geopolíticas, o panorama do desenvolvimento social no mundo pouco mudou desde o período da Guerra Fria.
Os países que eram dominantes e que realizaram a ocupação e a exploração de grande parte do mundo permanecem desenvolvidos, embora alguns tenham perdido poder econômico. Enquanto isso, a maioria dos países colonizados continuam subdesenvolvidos. Sendo assim, é possível regionalizar o mundo em:
Países desenvolvidos: são os que apresentam elevada industrialização e desenvolvimento social, técnico e científico.
Países subdesenvolvidos: são aqueles que possuem industrialização tardia e dependente. Esses países apresentam reduzido desenvolvimento social, científico, tecnológico e socioeconômico.
Os países desenvolvidos e subdesenvolvidos passaram a ser, nas últimas décadas, conhecidos também como países do Norte e países do Sul. Porém, é fundamental entender que a divisão Norte e Sul não segue os limites da Linha do Equador. Essa divisão representa as desigualdades entre os países ricos que se localizam predominantemente ao Norte e os países pobres, situados, em sua maioria, no Sul.
Os países que têm intensificado a sua industrialização e investido em tecnologia foram denominados de países em desenvolvimento ou emergentes. Alguns dos países emergentes de maior destaque são a China, a Rússia, a Índia, o Brasil, o México, a Argentina, o Chile, a Nigéria, a África do Sul, a Malásia e a Coréia do Sul. Apesar de terem alcançado um relativo crescimento econômico e possuírem um peso expressivo na economia internacional, não conseguiram chegar a um desenvolvimento social que permita que sejam chamados de países desenvolvidos
Vídeo aula:
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
I. Com o fim da segunda guerra mundial, ficou evidente a grande desigualdade econômica, social, cientifica e tecnológica existente entre os países.
II. Durante a segunda guerra, as principais potências mostraram ao mundo seu poderio bélico por meio de diversos armamentos, bombas e aeronaves sofisticadas.
III. A partir da década de 1950, as expressões "países desenvolvidos e subdesenvolvidos" começaram a se torna extintas, mudando para "países ricos e em desenvolvimento".
Assinale a alternativa correta:
a) apenas a I está correta
b) a I e a II estão corretas
c) a I, a II e a III estão corretas
d) a II e a III estão corretas
e) apenas a III está correta
2. Uma outra maneira de regionalizar o mundo foi introduzida no período pós-guerra. Em 1952, o demógrafo francês Alfred Sauvy, ao estudar a economia mundial, usou pela primeira vez a expressão:
a) Terceiro mundo
b) País em desenvolvimento
c) País tecnológico
d) Potência mundial
e) País do médio poder
3. Durante a década de 1980, a imprensa e os meios diplomáticos passaram a utilizar as expressões "Norte" e "Sul" para referir respectivamente aos países com quais características?
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4. É bom lembrar que os países classificados como desenvolvidos não formam um conjunto homogêneo. Há diferenças entre eles, principalmente quanto ao desenvolvimento científico e tecnológico. A liderança nesse setor cabe ao países citados a seguir, exceto:
a) Japão
b) Alemanha
c) Reino Unido
d) França
e) Marrocos
5. Por volta do final dos anos 1980 e início dos 1990, os países do bloco socialista, diante do crescente descontentamento da população em relação à falta de liberdade democrática, entre outras razões, abandonaram o regime socialista e implantaram qual sistema? Fale o que você entendeu sobre esse sistema.
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História_________________________
ORIENTAÇÕES:
- Antes de iniciar a atividade registre no seu caderno a pauta e a data de hoje.
- É muito importante neste momento que o seu caderno esteja organizado e com todo conteúdo que vamos estudar.
- Pauta: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
DESTA VEZ VOCÊS NÃO PRECISAM COPIAR, APENAS LEIAM E TIREM AS INFORMAÇÕES PARA RESPONDER AS QUESTÕES NO CADERNO.
ESSE TEXTO COMPLEMENTA O ASSUNTO TRATADO NA SEMANA ANTERIOR:
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Assim formaram:
Tríplice Entente: Inglaterra, França, Rússia.
Tríplice Aliança: Itália, Áustria, Alemanha.
• O governo de cada país procurava fabricar armas mais eficazes, prevenindo-se contra uma possível invasão.
• O estopim da guerra foi a invasão da Sérvia pela Áustria após o assassinato do futuro imperador do Império Austro-Húngaro por um estudante sérvio.
• O equilíbrio de forças entre os países envolvidos prolongou a guerra por quatro anos (1914-1918).
• Enquanto a Europa perdia vidas, cidades eram destruídas e a economia arrasada.
Vamos ver o que acontecia com países de outros continentes?
O BRASIL passou a produzir bens de consumo, antes importados da Europa. Assim várias fábricas surgiram aqui. O Brasil não participou diretamente da guerra, mas enviou medicamentos aos participantes e auxiliou no patrulhamento do Oceano Atlântico;
Os ESTADOS UNIDOS enriqueceram com a guerra, pois tornaram-se os principais fornecedores de alimentos, armas, munições e outros artigos para a Europa, firmando-se como potência mundial;
Com a saída da RÚSSIA, os Estados Unidos entraram na guerra temendo o enfraquecimento da França e Inglaterra. Pretendiam garantir seus interesses na Europa, como por exemplo receber o pagamento das dívidas europeias.
Gás asfixiante, aviões e submarinos foram utilizados nessa guerra garantindo a vitória da França, Inglaterra e Estados Unidos.
E como ficou a Europa depois da Guerra?
É fácil imaginar como ficou a Europa após a guerra!
A Alemanha, considerada culpada pela guerra, perdeu territórios e deveria pagar aos vencedores enormes quantias como indenização pelos prejuízos causados.
Novas nações se formaram na Europa, como: Iugoslávia, Checoslováquia, Romênia, etc.
A Europa ficou devastada pela guerra, o que ocasionou grave crise econômica e social.
Essa crise facilitou a expansão das idéias marxistas (socialistas) entre a população mais pobre, e o apoio ao Fascismo e Nazismo pelas classes média e alta. Assim, estava preparado o caminho para a 2ª Guerra Mundial.
Fascismo: Doutrina política adotada por Benito Mussolini (Itália) que tinha como principais objetivos: o controle da economia pelo Estado, o aumento das áreas comerciais, o controle da sociedade através do sistema forte de repressão, partido único e liderança pessoal.
Nazismo: Doutrina política adotada por Adolf Hitler, (Alemanha - 1933) que tinha como principais objetivos: o controle da economia pelo Estado, o expansionismo territorial, o controle da sociedade através dos sistemas repressivos e a purificação da humanidade através da raça ariana.
Responda em seu caderno:
1. Identifique os motivos da 1ª Guerra Mundial.
_____________________________
2. O que você entender por Fascismo e Nazismo?
_____________________________
3. A crise econômica da Europa, provocada pela 1ª Guerra Mundial promoveu a ascensão do nazismo e do fascismo. Explique a diferença entre essas doutrinas políticas.
_____________________________
- Antes de iniciar a atividade registre no seu caderno a pauta e a data de hoje.
- É muito importante neste momento que o seu caderno esteja organizado e com todo conteúdo que vamos estudar.
- Pauta: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
DESTA VEZ VOCÊS NÃO PRECISAM COPIAR, APENAS LEIAM E TIREM AS INFORMAÇÕES PARA RESPONDER AS QUESTÕES NO CADERNO.
ESSE TEXTO COMPLEMENTA O ASSUNTO TRATADO NA SEMANA ANTERIOR:
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
FONTE: OS DESAFIOS DA SALA DE AULA
POR QUE HOUVE A 1ª GUERRA NA EUROPA
Os países industrializados na Europa, passaram a disputar territórios, pois a conquista dos mesmos garantia o fornecimento de matérias- primas e mercado consumidor de seus produtos. Essa rivalidade era muito forte entre Alemanha, Inglaterra e França; a Rússia (na Ásia) pretendia expandir seu território para o Ocidente, ameaçando os impérios turco e austro-húngaro; essas rivalidades levaram os países envolvidos a aliarem-se conforme interesses mais comuns.Assim formaram:
Tríplice Entente: Inglaterra, França, Rússia.
Tríplice Aliança: Itália, Áustria, Alemanha.
• O governo de cada país procurava fabricar armas mais eficazes, prevenindo-se contra uma possível invasão.
• O estopim da guerra foi a invasão da Sérvia pela Áustria após o assassinato do futuro imperador do Império Austro-Húngaro por um estudante sérvio.
• O equilíbrio de forças entre os países envolvidos prolongou a guerra por quatro anos (1914-1918).
• Enquanto a Europa perdia vidas, cidades eram destruídas e a economia arrasada.
Vamos ver o que acontecia com países de outros continentes?
O BRASIL passou a produzir bens de consumo, antes importados da Europa. Assim várias fábricas surgiram aqui. O Brasil não participou diretamente da guerra, mas enviou medicamentos aos participantes e auxiliou no patrulhamento do Oceano Atlântico;
Os ESTADOS UNIDOS enriqueceram com a guerra, pois tornaram-se os principais fornecedores de alimentos, armas, munições e outros artigos para a Europa, firmando-se como potência mundial;
Com a saída da RÚSSIA, os Estados Unidos entraram na guerra temendo o enfraquecimento da França e Inglaterra. Pretendiam garantir seus interesses na Europa, como por exemplo receber o pagamento das dívidas europeias.
Gás asfixiante, aviões e submarinos foram utilizados nessa guerra garantindo a vitória da França, Inglaterra e Estados Unidos.
E como ficou a Europa depois da Guerra?
É fácil imaginar como ficou a Europa após a guerra!
A Alemanha, considerada culpada pela guerra, perdeu territórios e deveria pagar aos vencedores enormes quantias como indenização pelos prejuízos causados.
Novas nações se formaram na Europa, como: Iugoslávia, Checoslováquia, Romênia, etc.
A Europa ficou devastada pela guerra, o que ocasionou grave crise econômica e social.
Essa crise facilitou a expansão das idéias marxistas (socialistas) entre a população mais pobre, e o apoio ao Fascismo e Nazismo pelas classes média e alta. Assim, estava preparado o caminho para a 2ª Guerra Mundial.
Fascismo: Doutrina política adotada por Benito Mussolini (Itália) que tinha como principais objetivos: o controle da economia pelo Estado, o aumento das áreas comerciais, o controle da sociedade através do sistema forte de repressão, partido único e liderança pessoal.
Nazismo: Doutrina política adotada por Adolf Hitler, (Alemanha - 1933) que tinha como principais objetivos: o controle da economia pelo Estado, o expansionismo territorial, o controle da sociedade através dos sistemas repressivos e a purificação da humanidade através da raça ariana.
Responda em seu caderno:
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
1. Identifique os motivos da 1ª Guerra Mundial.
_____________________________
2. O que você entender por Fascismo e Nazismo?
_____________________________
3. A crise econômica da Europa, provocada pela 1ª Guerra Mundial promoveu a ascensão do nazismo e do fascismo. Explique a diferença entre essas doutrinas políticas.
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Educação Física__________________
FIQUE ATENTO ÀS TURMAS:
TURMA 1, MAIORES DE 18 ANOS.
TURMA 2, MENORES DE 18 ANOS, SEM AFASTAMENTO.
Se possível, assista ao vídeo Série de alongamento para fazer em casa, do canal
Portal Coop . Em PDF o link é: https://www.youtube.com/watch?v=CylRJc7s-9c
ATIVIDADE TURMA 2: Atletismo
Baseado no que foi proposto e desenvolvido em aula, vimos alguns fatos sobre o atletismo. Por exemplo, como é dividido em provas de pista (corridas) e de campo (saltos e arremesso/lançamentos).
No grupo de corridas: rasas (incluindo as de revezamento), com barreiras, com obstáculos e marcha atlética. No grupo de saltos: plano horizontal e plano vertical.
No grupo de arremesso e de lançamentos: com implemento próximo ou distante ao eixo central do corpo.
Após relembrar o que foi visto em sala de aula, vamos copiar e responder às seguintes atividades em seus cadernos, pois ao retomarmos nossa rotina.
ATIVIDADES
1. O atletismo brasileiro tem atletas que se destacaram na história dos Jogos Olímpicos. Abaixo, você vê o nome de três desses atletas. Faça uma breve pesquisa sobre a vida desses atletas, o período em que competiam, quais as modalidades que participavam, o que vocês julgarem mais importante em relação a eles.
- João do Pulo:
- Vanderlei Cordeiro de Lima:
- Adhemar Ferreira da Silva:
2. Segue abaixo alguns links para assistirem em relação ao atletismo. Será muito bacana, ao término dos vídeos, vocês apresentarem as experiências em seu caderno:
SALTO EM DISTÂNCIA
SALTO TRIPLO
JOÃO DO PULO
VANDERLEI DE LIMA
Quarta-feira, dia 27_____
Língua Portuguesa_________________
ATIVIDADE 1: leitura e interpretação de textos com descritores. Descritor: Identificar a tese (a ideia principal) de um texto.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
O mercúrio onipresente
(Fragmento)
Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é preciso para controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos encanamentos envelhecidos. Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o lençol freático. Mas ao menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas quais o nível de contaminação é particularmente elevado, estaríamos bem. [...].
Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma série de estudos recentes sugere que o metal potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das pessoas acredita.
1. A tese defendida no texto O mercúrio onipresente está expressa no trecho:
A) as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o lençol freático.
B) o chumbo da gasolina ressurge com a ação do tempo.
C) o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade para a natureza.
D) o total controle dos venenos ambientais é impossível.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
– Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
2. No texto A incapacidade de ser verdadeiro, a narrativa é gerada pela
A) aparição de seres fantásticos.
B) ida de Paulo ao médico.
C) imaginação de Paulo.
D) proibição de jogar futebol.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
O HOMEM DO OLHO TORTO
No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador, meio vaqueiro, era cheio de conversas — falava cuspindo, espumando como um sapo-cururu. O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que ganhou quando foi caçar a égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou, montou num animal que pensou ser a égua. Era uma onça. No corre-corre, machucou-se com galhos de árvores e ficou sem um olho. Alexandre até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez errado. Ficou com um olho torto.
RAMOS, Graciliano. Histórias de Alexandre. Editora Record. In revista Educação, ano 11, p. 14
3. O que deu origem aos fatos narrados no texto O HOMEM DO OLHO TORTO?
A) O fato de Alexandre falar muito.
B) O hábito de Alexandre de falar cuspindo.
C) A caçada de Alexandre à égua pampa.
D) A caçada de Alexandre a uma onça.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).
4. A tese defendida pelo autor do texto Receitas da vovó é de que as receitas culinárias:
A) Fazem com que lembremos a nossa infância.
B) Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
C) São as que só nossas mães ou avós conhecem.
D) São uma parte importante da cultura brasileira.
Decida
Em um mundo cada vez mais complexo, com excesso de informação, pressão por desempenho e repleto de alternativas, as pessoas precisam tomar decisões também a respeito de assuntos delicados. E devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar.
Cada vez mais, o sucesso e a satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas adequadas. Com frequência, as pessoas são instadas a tomar uma decisão que pode modificar sua vida pessoal. Devo ou não me casar? Que tal só morarmos juntos? Devo ou não me separar? [...] Em que escola matricular nosso filho? Aliás, ele vai ganhar carro aos 18 anos ou sairá à noite de carona [...]? É certo comprar aquela casa maior e contrair um financiamento a perder de vista?
No trabalho, acontece a mesma coisa. Devo dar uma resposta dura àquela provocação feita pelo chefe? Peço ou não peço aumento? Posso ou não baixar os preços dos produtos que vendo de forma a aumentar a saída? Que tal largar tudo e abrir aquela pousada na praia? Psicólogos americanos que estudaram a vida de gerentes empregados em grandes companhias descobriram que eles chegam a tomar uma decisão a cada nove minutos. São mais de 10.000 decisões por ano – 10.000 possibilidades de acertar, ou de errar. Não há como fugir. Ou você decide, ou alguém decide em seu lugar.
5. Qual é a tese defendida no texto Decida?
A) A compra de uma casa é um problema a longo prazo.
B) A vida moderna exige a tomada de decisões difíceis.
C) Os casais têm dúvidas quanto à educação dos filhos.
D) Os gerentes de grandes empresas tomam milhares de decisões.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
O mercúrio onipresente
(Fragmento)
Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é preciso para controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos encanamentos envelhecidos. Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o lençol freático. Mas ao menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas quais o nível de contaminação é particularmente elevado, estaríamos bem. [...].
Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma série de estudos recentes sugere que o metal potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das pessoas acredita.
Jeffrey Kluger. IstoÉ. nº 1927, 27/06/2006, p.114-115.
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
A) as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o lençol freático.
B) o chumbo da gasolina ressurge com a ação do tempo.
C) o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade para a natureza.
D) o total controle dos venenos ambientais é impossível.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
– Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
DRUMMOND, Carlos. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record.
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
A) aparição de seres fantásticos.
B) ida de Paulo ao médico.
C) imaginação de Paulo.
D) proibição de jogar futebol.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
O HOMEM DO OLHO TORTO
No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador, meio vaqueiro, era cheio de conversas — falava cuspindo, espumando como um sapo-cururu. O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que ganhou quando foi caçar a égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou o sertão, mas não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou, montou num animal que pensou ser a égua. Era uma onça. No corre-corre, machucou-se com galhos de árvores e ficou sem um olho. Alexandre até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez errado. Ficou com um olho torto.
RAMOS, Graciliano. Histórias de Alexandre. Editora Record. In revista Educação, ano 11, p. 14
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
A) O fato de Alexandre falar muito.
B) O hábito de Alexandre de falar cuspindo.
C) A caçada de Alexandre à égua pampa.
D) A caçada de Alexandre a uma onça.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
A) Fazem com que lembremos a nossa infância.
B) Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
C) São as que só nossas mães ou avós conhecem.
D) São uma parte importante da cultura brasileira.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
Em um mundo cada vez mais complexo, com excesso de informação, pressão por desempenho e repleto de alternativas, as pessoas precisam tomar decisões também a respeito de assuntos delicados. E devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar.
Cada vez mais, o sucesso e a satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas adequadas. Com frequência, as pessoas são instadas a tomar uma decisão que pode modificar sua vida pessoal. Devo ou não me casar? Que tal só morarmos juntos? Devo ou não me separar? [...] Em que escola matricular nosso filho? Aliás, ele vai ganhar carro aos 18 anos ou sairá à noite de carona [...]? É certo comprar aquela casa maior e contrair um financiamento a perder de vista?
No trabalho, acontece a mesma coisa. Devo dar uma resposta dura àquela provocação feita pelo chefe? Peço ou não peço aumento? Posso ou não baixar os preços dos produtos que vendo de forma a aumentar a saída? Que tal largar tudo e abrir aquela pousada na praia? Psicólogos americanos que estudaram a vida de gerentes empregados em grandes companhias descobriram que eles chegam a tomar uma decisão a cada nove minutos. São mais de 10.000 decisões por ano – 10.000 possibilidades de acertar, ou de errar. Não há como fugir. Ou você decide, ou alguém decide em seu lugar.
Veja. 14 jan. 04. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
A) A compra de uma casa é um problema a longo prazo.
B) A vida moderna exige a tomada de decisões difíceis.
C) Os casais têm dúvidas quanto à educação dos filhos.
D) Os gerentes de grandes empresas tomam milhares de decisões.
Fonte: soescola.com (questões com descritores)
Matemática_______________________
ATIVIDADE 1: média aritmética; porcentagem e cálculos.
Assista aos vídeos antes da atividade:
Se estiver usando o PDF, veja o vídeo no link - https://youtu.be/N7WbGNbqN3Q
Se estiver usando o PDF, veja o vídeo no link - https://youtu.be/ZZXcTQpbdaE
Resolva:
1. Tenho R$ 1320,00, meu primo tem a metade do que tenho. Minha irmã tem o triplo do meu primo. Quantos reais minha irmã tem?
a) R$1900,00
b) R$1930,00
c) R$1940,00
d) R$1980,00
2. Em cada item, determine o valor da expressão numérica.
a) 30 - 6 x 5 + 8 =
b) 30 - (6 x 5 + 8) =
c) ( 30 - 5 ) x ( 5 x 2 ) =
d) 6 + (5 x 7 ) + 2 =
3. Antônio tem um terreno cuja largura mede 23,32m e o comprimento mede 52,25m. Qual é a área desse terreno em metros quadrados? Resposta: __________________
4. Qual é o resultado da expressão abaixo?
41,35 + 58,5 - 82,932 + 6
a) 102,731
b) 21,802
c) 22,918
d) 21
Assista aos vídeos antes da atividade:
Se estiver usando o PDF, veja o vídeo no link - https://youtu.be/ZZXcTQpbdaE
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
1. Tenho R$ 1320,00, meu primo tem a metade do que tenho. Minha irmã tem o triplo do meu primo. Quantos reais minha irmã tem?
a) R$1900,00
b) R$1930,00
c) R$1940,00
d) R$1980,00
2. Em cada item, determine o valor da expressão numérica.
a) 30 - 6 x 5 + 8 =
b) 30 - (6 x 5 + 8) =
c) ( 30 - 5 ) x ( 5 x 2 ) =
d) 6 + (5 x 7 ) + 2 =
3. Antônio tem um terreno cuja largura mede 23,32m e o comprimento mede 52,25m. Qual é a área desse terreno em metros quadrados? Resposta: __________________
4. Qual é o resultado da expressão abaixo?
41,35 + 58,5 - 82,932 + 6
a) 102,731
b) 21,802
c) 22,918
d) 21
Quinta-feira, dia 28____
Ciências________________________
IMPORTANTE: não copie os textos ou figuras! Copie apenas as perguntas e responda-as no caderno. Isso deve ser feito mesmo que você tenha o material impresso.
ATIVIDADE 1: Na aula anterior, você relembrou um pouco do que já vimos em sala de aula sobre Propriedades Gerais da matéria. Vamos relembrar agora das Propriedades Específicas da matéria. Vamos lá?
Propriedades Físicas Específicas da Matéria
São capazes de definir um material. São elas: Densidade, Ponto de Fusão e de Ebulição. Quando digo, por exemplo, que a densidade de um material “x” é igual a 1g/cm3 e que seu ponto de ebulição é igual a 100ºC, estou claramente falando de um único material: a água. Apenas este material na natureza apresenta tais características. Vamos resumir cada uma destas propriedades?
DENSIDADE: é a relação da massa com o volume
d: m/v
Há uma grande confusão nesta relação e há quem confunda peso (massa) com densidade. Compare: quando você vai ao mercado e compra um pacote de 1kg de farinha de trigo e outro pacote de 1Kg de feijão, estes pacotes terão tamanhos diferentes, certo? Isso ocorre porque os volumes que estes dois materiais ocupam são diferentes também, por consequência, a densidade também será.
PONTO DE FUSÃO: temperatura em que um material sai do estado sólido para o líquido.
PONTO DE EBULIÇÃO: temperatura em que um material sai do estado líquido para o gasoso.
ATIVIDADE 2: Após a análise do texto acima e da consulta do seu material no caderno, copie as questões no caderno e responda-as em seguida.
Observe a tabela abaixo para responder às questões 1, 2 e 3:
1. A Tabela acima traz os pontos de fusão e ebulição, em ºC, de alguns materiais. Com base nas informações da tabela, assinale a alternativa que indica quais materiais estão no estado de LÍQUIDO à temperatura ambiente (cerca de 25ºC):
A) Água, álcool etílico e ácido acético.
B) Água, álcool etílico, ácido acético e amônia.
C) Água, álcool etílico, ácido acético e oxigênio.
D) Água, ácido acético, amônia e acetona.
E) Água, álcool etílico, ácido acético e acetona.
2. É sabido que à temperatura ambiente (cerca de 25ºC) a água se encontra no estado líquido. Por que isso ocorre? Justifique utilizando os dados da tabela.
________________________
3. Se você colocar uma garrafa de Vodka no freezer (cerca de -10ºC) a bebida congelará? Responda de acordo com os dados da tabela. Lembrando que o teor de álcool etílico na Vodka é de 35-60 %.
________________________
4. Sobre densidade responda:
a. O que tem mais massa: 1Kg de algodão ou 1Kg de chumbo?
________________________
b. Quem tem maior densidade, o algodão ou o chumbo?
________________________
c. Qual material ocupa um volume maior,1Kg de algodão ou 1Kg de chumbo?
________________________
ATIVIDADE 1: Na aula anterior, você relembrou um pouco do que já vimos em sala de aula sobre Propriedades Gerais da matéria. Vamos relembrar agora das Propriedades Específicas da matéria. Vamos lá?
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
São capazes de definir um material. São elas: Densidade, Ponto de Fusão e de Ebulição. Quando digo, por exemplo, que a densidade de um material “x” é igual a 1g/cm3 e que seu ponto de ebulição é igual a 100ºC, estou claramente falando de um único material: a água. Apenas este material na natureza apresenta tais características. Vamos resumir cada uma destas propriedades?
DENSIDADE: é a relação da massa com o volume
d: m/v
Há uma grande confusão nesta relação e há quem confunda peso (massa) com densidade. Compare: quando você vai ao mercado e compra um pacote de 1kg de farinha de trigo e outro pacote de 1Kg de feijão, estes pacotes terão tamanhos diferentes, certo? Isso ocorre porque os volumes que estes dois materiais ocupam são diferentes também, por consequência, a densidade também será.
PONTO DE FUSÃO: temperatura em que um material sai do estado sólido para o líquido.
PONTO DE EBULIÇÃO: temperatura em que um material sai do estado líquido para o gasoso.
ATIVIDADE 2: Após a análise do texto acima e da consulta do seu material no caderno, copie as questões no caderno e responda-as em seguida.
Observe a tabela abaixo para responder às questões 1, 2 e 3:
Disponível em:
<https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/questao/2018_04_27_5ae31692ac3c7.png>.
Acesso em 20 mai 2020.
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
A) Água, álcool etílico e ácido acético.
B) Água, álcool etílico, ácido acético e amônia.
C) Água, álcool etílico, ácido acético e oxigênio.
D) Água, ácido acético, amônia e acetona.
E) Água, álcool etílico, ácido acético e acetona.
2. É sabido que à temperatura ambiente (cerca de 25ºC) a água se encontra no estado líquido. Por que isso ocorre? Justifique utilizando os dados da tabela.
________________________
3. Se você colocar uma garrafa de Vodka no freezer (cerca de -10ºC) a bebida congelará? Responda de acordo com os dados da tabela. Lembrando que o teor de álcool etílico na Vodka é de 35-60 %.
________________________
4. Sobre densidade responda:
a. O que tem mais massa: 1Kg de algodão ou 1Kg de chumbo?
________________________
b. Quem tem maior densidade, o algodão ou o chumbo?
________________________
c. Qual material ocupa um volume maior,1Kg de algodão ou 1Kg de chumbo?
________________________
Inglês__________________________
ATIVIDADE: Traduza texto e as questões, não precisa copiar, pode usar o tradutor do celular ou dicionário. No caderno, copie as questões em inglês e responda:
1. Leia e interprete o texto abaixo. Em seguida, responda as perguntas em seu caderno.
The first Olympic Games for which we have written records took place in 776 BC in Olympia, a city in Greece. In 1894, the Frenchman Pierre Fredy, Baron of Coubertin, founded the International Olympic Committee, and the modern games started. Olympic Games happen every 4 years. The 2008 games in Beijing had 302 events in 28 sports. In 2012 the games were in London and in 2016 will be in Rio de Janeiro. One of the most important symbols of the games is the Olympic flame, which comes from Olympia and is carried by runners in relays to the host city.
1. When do the Olympic Games happen?
R: ________________________.
2. What is Olympia?
R: ________________________.
3. What does the number 302 refer to?
R: ________________________.
4. What does the number 28 refer to?
R: ________________________.
Break time
O intervalo na escola é um momento para comer um lanche, brincar um pouco
jogos e conversar com nossos amigos, tudo bem?
Ao ler esses quadrinhos, observe os seguintes aspectos:
• Quem é o público-alvo?
___________________________
• Qual é a mensagem desses quadrinhos?
___________________________
• Como a mensagem é transmitida, ironicamente, seriamente, cômica ou
dramaticamente?
___________________________
• Onde essa história aconteceu?
___________________________
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada. copie as questões em inglês!
Let’s discuss about this Comics - Break time
1. Who are the characters?
( ) Students, servant, teacher
( ) Students, priest, policeman
2. Where was the location in the HQ?
( ) Classroom
( ) Bathroom
( ) Refectory
3. What happens in the 3rd frame?
( ) They are happy
( ) They are eating
( ) Peter is bullying.
4. Looking at the food in the students’ plates. What kind of food do you think they
are eating?
( ) rice and bean.
( ) macaroni.
( ) vegetables soup.
5. In the 3rd frame there is a different balloon. What feeling does it represent?
( ) happiness
( ) angry
6. What did you learn from this comic?
___________________________
___________________________
7. Are the characters friends?
___________________________
8. In your opinion, was Peter’s attitude correctly?
___________________________
9. Did you see this situation in our school?
___________________________
10. If you were Peter, would you do the same?
___________________________
11. Do you always eat the school’s food?
___________________________
12. If your classmates are eating at the break time do you respect them?
( ) yes, I do.
( ) No, I don’t.
1. Leia e interprete o texto abaixo. Em seguida, responda as perguntas em seu caderno.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
1. When do the Olympic Games happen?
R: ________________________.
2. What is Olympia?
R: ________________________.
3. What does the number 302 refer to?
R: ________________________.
4. What does the number 28 refer to?
R: ________________________.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
Break time
O intervalo na escola é um momento para comer um lanche, brincar um pouco
jogos e conversar com nossos amigos, tudo bem?
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
• Quem é o público-alvo?
___________________________
• Qual é a mensagem desses quadrinhos?
___________________________
• Como a mensagem é transmitida, ironicamente, seriamente, cômica ou
dramaticamente?
___________________________
• Onde essa história aconteceu?
___________________________
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada. copie as questões em inglês!
Let’s discuss about this Comics - Break time
1. Who are the characters?
( ) Students, servant, teacher
( ) Students, priest, policeman
2. Where was the location in the HQ?
( ) Classroom
( ) Bathroom
( ) Refectory
3. What happens in the 3rd frame?
( ) They are happy
( ) They are eating
( ) Peter is bullying.
4. Looking at the food in the students’ plates. What kind of food do you think they
are eating?
( ) rice and bean.
( ) macaroni.
( ) vegetables soup.
5. In the 3rd frame there is a different balloon. What feeling does it represent?
( ) happiness
( ) angry
6. What did you learn from this comic?
___________________________
___________________________
7. Are the characters friends?
___________________________
8. In your opinion, was Peter’s attitude correctly?
___________________________
9. Did you see this situation in our school?
___________________________
10. If you were Peter, would you do the same?
___________________________
11. Do you always eat the school’s food?
___________________________
12. If your classmates are eating at the break time do you respect them?
( ) yes, I do.
( ) No, I don’t.
Arte___________________________
ATIVIDADE: Elementos do teatro
A dramaturgia é a arte de compor e de representar uma história em cena (no palco). Dá-se o nome de dramaturgo à pessoa que escreve (roteiros) as peças para que estas sejam representadas no teatro e/ou que adapta outros livros para esse formato.
Leia o roteiro abaixo, copie em seu caderno e em seguida continue-o, formando assim sua própria peça teatral.
Use sua criatividade!
O Circo Do Seu Bolacha
com um balde e um esfregão, e Dominó com outro balde, começam a limpar,
mas após alguma atrapalhadas, Dominó percebe que os dois guarda-chuvas,
que ele fazem a sua Reprise costumeira, estão em cima dos tamboretes, cada
qual em cima de um. Sem perder tempo eles pegam os instrumentos de cena e
dançam ao som da música que toca, quando a mesma acaba e os dois fazem
menção de abrir os adereços, Seu Bolacha entra em cena...
Seu Bolacha – (furioso) Ouçam aqui, seus dois palhaços bobocas, eu não
estou gostando desta brincadeira de jeito nenhum. Acho bom vocês pararem
de vez com esses malditos ensaios, e desaparecerem de vez, para que eu
possa vender o meu circo!!!
Ping-Pong – Mas seu bolacha, o senhor quer mesmo vender o Circo?
Seu Bolacha – Claro, já decide. Vou mesmo vender o circo.
Dominó – Mas seu Bolacha, eu tenho certeza que vai dar certo.
Seu Bolacha – Que certo o que!? Onde já se viu, um circo fazer espetáculos
com apenas três pessoas?
continue o texto...
A dramaturgia é a arte de compor e de representar uma história em cena (no palco). Dá-se o nome de dramaturgo à pessoa que escreve (roteiros) as peças para que estas sejam representadas no teatro e/ou que adapta outros livros para esse formato.
Leia o roteiro abaixo, copie em seu caderno e em seguida continue-o, formando assim sua própria peça teatral.
Use sua criatividade!
O Circo Do Seu Bolacha
Autor: Paulo de Oliveira Lima
Início do espetáculo, música instrumental, entram os dois palhaços Ping-Pong
e Dominó, fazem uma pantomima como se fossem limpar o circo, Ping-Pongcom um balde e um esfregão, e Dominó com outro balde, começam a limpar,
mas após alguma atrapalhadas, Dominó percebe que os dois guarda-chuvas,
que ele fazem a sua Reprise costumeira, estão em cima dos tamboretes, cada
qual em cima de um. Sem perder tempo eles pegam os instrumentos de cena e
dançam ao som da música que toca, quando a mesma acaba e os dois fazem
menção de abrir os adereços, Seu Bolacha entra em cena...
Seu Bolacha – (furioso) Ouçam aqui, seus dois palhaços bobocas, eu não
estou gostando desta brincadeira de jeito nenhum. Acho bom vocês pararem
de vez com esses malditos ensaios, e desaparecerem de vez, para que eu
possa vender o meu circo!!!
Ping-Pong – Mas seu bolacha, o senhor quer mesmo vender o Circo?
Seu Bolacha – Claro, já decide. Vou mesmo vender o circo.
Dominó – Mas seu Bolacha, eu tenho certeza que vai dar certo.
Seu Bolacha – Que certo o que!? Onde já se viu, um circo fazer espetáculos
com apenas três pessoas?
continue o texto...
Sexta-feira, dia 20_____
Língua Portuguesa_______________
ATIVIDADE: Leitura e compreensão de texto (gênero conto)
Para finalizarmos a semana proponho a leitura de um dos contos mais famosos do grande escritor brasileiro “Machado de Assis” (para mim, o melhor). Leiam com atenção, analisem, consultem o dicionário quando necessário e assistam ao filme (link no final do texto). Na próxima semana faremos a análise por escrito.
A CARTOMANTE
HAMLET observa a Horácio que há mais causas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.
- Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade.
- Errou! interrompeu Camilo, rindo.
- Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria...
Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sabê-lo, e depois.
- Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa.
- Onde é a casa?
- Aqui perto, na Rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca.
Camilo riu outra vez:
- Tu crês deveras nessas cousas? perguntou-lhe.
Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar, disse-lhe que havia muita cousa misteriosa e verdadeira neste mundo. Se ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara tudo. Que mais? A prova é que ela agora estava tranqüila e satisfeita.
Cuido que ele ia falar, mas reprimiu-se. Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava a incredulidade; diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e foi andando.
Separaram-se contentes, ele ainda mais que ela. Rita estava certa de ser amada; Camilo, não só o estava, mas via-a estremecer e arriscar-se por ele, correr às cartomantes, e, por mais que a repreendesse, não podia deixar de sentir-se lisonjeado. A casa do encontro era na antiga Rua dos Barbonos, onde morava uma comprovinciana de Rita. Esta desceu pela Rua das Mangueiras, na direção de Botafogo, onde residia; Camilo desceu pela da Guarda Velha, olhando de passagem para a casa da cartomante.
Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela. Os dois primeiros eram amigos de infância. Vilela seguiu a carreira de magistrado. Camilo entrou no funcionalismo, contra a vontade do pai, que queria vê-lo médico; mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público. No princípio de 1869, voltou Vilela da província, onde casara com uma dama formosa e tonta; abandonou a magistratura e veio abrir banca de advogado. Camilo arranjou-lhe casa para os lados de Botafogo, e foi a bordo recebê-lo.
- O senhor? exclamou Rita, estendendo-lhe a mão. Não imagina como meu marido é seu amigo; falava sempre do senhor. Camilo e Vilela olharam-se com ternura. Eram amigos deveras. Depois, Camilo confessou de si para si que a mulher do Vilela não desmentia as cartas do marido. Realmente, era graciosa e viva nos gestos, olhos cálidos, boca fina e interrogativa. Era um pouco mais velha que ambos: contava trinta anos, Vilela vinte e nove e Camilo vinte e seis. Entretanto, o porte grave de Vilela fazia-o parecer mais velho que a mulher, enquanto Camilo era um ingênuo na vida moral e prática. Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos. Nem experiência, nem intuição.
Uniram-se os três. Convivência trouxe intimidade. Pouco depois morreu a mãe de Camilo, e nesse desastre, que o foi, os dois mostraram-se grandes amigos dele. Vilela cuidou do enterro, dos sufrágios e do inventário; Rita tratou especialmente do coração, e ninguém o faria melhor.
Como daí chegaram ao amor, não o soube ele nunca. A verdade é que gostava de passar as horas ao lado dela; era a sua enfermeira moral, quase uma irmã, mas principalmente era mulher e bonita. Odor di femmina: eis o que ele aspirava nela, e em volta dela, para incorporá-lo em si próprio. Liam os mesmos livros, iam juntos a teatros e passeios. Camilo ensinou-lhe as damas e o xadrez e jogavam às noites; - ela mal, - ele, para lhe ser agradável, pouco menos mal. Até aí as cousas. Agora a ação da pessoa, os olhos teimosos de Rita, que procuravam muita vez os dele, que os consultavam antes de o fazer ao marido, as mãos frias, as atitudes insólitas. Um dia, fazendo ele anos, recebeu de Vilela uma rica bengala de presente, e de Rita apenas um cartão com um vulgar cumprimento a lápis, e foi então que ele pôde ler no próprio coração; não conseguia arrancar os olhos do bilhetinho. Palavras vulgares; mas há vulgaridades sublimes, ou, pelo menos, deleitosas. A velha caleça de praça, em que pela primeira vez passeaste com a mulher amada, fechadinhos ambos, vale o carro de Apolo. Assim é o homem, assim são as cousas que o cercam.
Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde. Rita, como uma serpente, foi-se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e pingou-lhe o veneno na boca. Ele ficou atordoado e subjugado. Vexame, sustos, remorsos, desejos, tudo sentiu de mistura; mas a batalha foi curta e a vitória delirante. Adeus, escrúpulos! Não tardou que o sapato se acomodasse ao pé, e aí foram ambos, estrada fora, braços dados, pisando folgadamente por cima de ervas e pedregulhos, sem padecer nada mais que algumas saudades, quando estavam ausentes um do outro. A confiança e estima de Vilela continuavam a ser as mesmas.
Um dia, porém, recebeu Camilo uma carta anônima, que lhe chamava imoral e pérfido, e dizia que a aventura era sabida de todos. Camilo teve medo, e, para desviar as suspeitas, começou a rarear as visitas à casa de Vilela. Este notou-lhe as ausências. Camilo respondeu que o motivo era uma paixão frívola de rapaz. Candura gerou astúcia. As ausências prolongaram-se, e as visitas cessaram inteiramente. Pode ser que entrasse também nisso um pouco de amor-próprio, uma intenção de diminuir os obséquios do marido, para tornar menos dura a aleivosia do ato.
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu à cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do procedimento de Camilo. Vimos que a cartomante restituiu-lhe a confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o que fez. Correram ainda algumas semanas. Camilo recebeu mais duas ou três cartas anônimas, tão apaixonadas, que não podiam ser advertência da virtude, mas despeito de algum pretendente; tal foi a opinião de Rita, que, por outras palavras mal compostas, formulou este pensamento: - a virtude é preguiçosa e avara, não gasta tempo nem papel; só o interesse é ativo e pródigo.
Nem por isso Camilo ficou mais sossegado; temia que o anônimo fosse ter com Vilela, e a catástrofe viria então sem remédio. Rita concordou que era possível.
- Bem, disse ela; eu levo os sobrescritos para comparar a letra com as das cartas que lá aparecerem; se alguma for igual, guardo-a e rasgo-a...
Nenhuma apareceu; mas daí a algum tempo Vilela começou a mostrar-se sombrio, falando pouco, como desconfiado. Rita deu-se pressa em dizê-lo ao outro, e sobre isso deliberaram. A opinião dela é que Camilo devia tomar à casa deles, tatear o marido, e pode ser até que lhe ouvisse a confidência de algum negócio particular. Camilo divergia; aparecer depois de tantos meses era confirmar a suspeita ou denúncia. Mais valia acautelarem-se, sacrificando-se por algumas semanas. Combinaram os meios de se corresponderem, em caso de necessidade, e separaram-se com lágrimas.
No dia seguinte, estando na repartição, recebeu Camilo este bilhete de Vilela: "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." Era mais de meio-dia. Camilo saiu logo; na rua, advertiu que teria sido mais natural chamá-lo ao escritório; por que em casa? Tudo indicava matéria especial, e a letra, fosse realidade ou ilusão, afigurou-se-lhe trêmula. Ele combinou todas essas cousas com a notícia da véspera.
- Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora, - repetia ele com os olhos no papel.
Imaginariamente, viu a ponta da orelha de um drama, Rita subjugada e lacrimosa, Vilela indignado, pegando da pena e escrevendo o bilhete, certo de que ele acudiria, e esperando-o para matá-lo. Camilo estremeceu, tinha medo: depois sorriu amarelo, e em todo caso repugnava-lhe a ideia de recuar, e foi andando. De caminho, lembrou-se de ir a casa; podia achar algum recado de Rita, que lhe explicasse tudo. Não achou nada, nem ninguém. Voltou à rua, e a idéia de estarem descobertos parecia-lhe cada vez mais verossímil; era natural uma denúncia anônima, até da própria pessoa que o ameaçara antes; podia ser que Vilela conhecesse agora tudo. A mesma suspensão das suas visitas, sem motivo aparente, apenas com um pretexto fútil, viria confirmar o resto.
Camilo ia andando inquieto e nervoso. Não relia o bilhete, mas as palavras estavam decoradas, diante dos olhos, fixas; ou então, - o que era ainda pior, - eram-lhe murmuradas ao ouvido, com a própria voz de Vilela. "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." Ditas assim, pela voz do outro, tinham um tom de mistério e ameaça. Vem, já, já, para quê? Era perto de uma hora da tarde. A comoção crescia de minuto a minuto. Tanto imaginou o que se iria passar, que chegou a crê-lo e vê-lo. Positivamente, tinha medo. Entrou a cogitar em ir armado, considerando que, se nada houvesse, nada perdia, e a precaução era útil. Logo depois rejeitava a idéia, vexado de si mesmo, e seguia, picando o passo, na direção do Largo da Carioca, para entrar num tílburi. Chegou, entrou e mandou seguir a trote largo.
"Quanto antes, melhor, pensou ele; não posso estar assim..."
Mas o mesmo trote do cavalo veio agravar-lhe a comoção. O tempo voava, e ele não tardaria a entestar com o perigo. Quase no fim da Rua da Guarda Velha, o tílburi teve de parar; a rua estava atravancada com uma carroça, que caíra. Camilo, em si mesmo, estimou o obstáculo, e esperou. No fim de cinco minutos, reparou que ao lado, à esquerda, ao pé do tílburi, ficava a casa da cartomante, a quem Rita consultara uma vez, e nunca ele desejou tanto crer na lição das cartas. Olhou, viu as janelas fechadas, quando todas as outras estavam abertas e pejadas de curiosos do incidente da rua. Dir-se-ia a morada do indiferente Destino.
Camilo reclinou-se no tílburi, para não ver nada. A agitação dele era grande, extraordinária, e do fundo das camadas morais emergiam alguns fantasmas de outro tempo, as velhas crenças, as superstições antigas. O cocheiro propôs-lhe voltar à primeira travessa, e ir por outro caminho; ele respondeu que não, que esperasse. E inclinava-se para fitar a casa... Depois fez um gesto incrédulo: era a ideia de ouvir a cartomante, que lhe passava ao longe, muito longe, com vastas asas cinzentas; desapareceu, reapareceu, e tornou a esvair-se no cérebro; mas daí a pouco moveu outra vez as asas, mais perto, fazendo uns giros concêntricos... Na rua, gritavam os homens, safando a carroça:
- Anda! agora! empurra! vá! vá!
Daí a pouco estaria removido o obstáculo. Camilo fechava os olhos, pensava em outras cousas; mas a voz do marido sussurrava-lhe às orelhas as palavras da carta: "Vem, já, já..." E ele via as contorções do drama e tremia. A casa olhava para ele. As pernas queriam descer e entrar... Camilo achou-se diante de um longo véu opaco... pensou rapidamente no inexplicável de tantas cousas. A voz da mãe repetia-lhe uma porção de casos extraordinários; e a mesma frase do príncipe de Dinamarca reboava-lhe dentro: "Há mais cousas no céu e na terra do que sonha a filosofia..." Que perdia ele, se...?
Deu por si na calçada, ao pé da porta; disse ao cocheiro que esperasse, e rápido enfiou pelo corredor, e subiu a escada. A luz era pouca, os degraus comidos dos pés, o corrimão pegajoso; mas ele não viu nem sentiu nada. Trepou e bateu. Não aparecendo ninguém, teve idéia de descer; mas era tarde, a curiosidade fustigava-lhe o sangue, as fontes latejavam-lhe; ele tornou a bater uma, duas, três pancadas. Veio uma mulher; era a cartomante. Camilo disse que ia consultá-la, ela fê-lo entrar. Dali subiram ao sótão, por uma escada ainda pior que a primeira e mais escura. Em cima, havia uma salinha, mal alumiada por uma janela, que dava para o telhado dos fundos. Velhos trastes, paredes sombrias, um ar de pobreza, que antes aumentava do que destruía o prestígio.
A cartomante fê-lo sentar diante da mesa, e sentou-se do lado oposto, com as costas para a janela, de maneira que a pouca luz de fora batia em cheio no rosto de Camilo. Abriu uma gaveta e tirou um baralho de cartas compridas e enxovalhadas. Enquanto as baralhava, rapidamente, olhava para ele, não de rosto, mas por baixo dos olhos. Era uma mulher de quarenta anos, italiana, morena e magra, com grandes olhos sonsos e agudos. Voltou três cartas sobre a mesa, e disse-lhe:
- Vejamos primeiro o que é que o traz aqui. O senhor tem um grande susto...
Camilo, maravilhado, fez um gesto afirmativo.
- E quer saber, continuou ela, se lhe acontecerá alguma cousa ou não...
- A mim e a ela, explicou vivamente ele.
A cartomante não sorriu; disse-lhe só que esperasse. Rápido pegou outra vez das cartas e baralhou-as, com os longos dedos finos, de unhas descuradas; baralhou-as bem, transpôs os maços, uma, duas, três vezes; depois começou a estendê-las. Camilo tinha os olhos nela, curioso e ansioso.
- As cartas dizem-me...
Camilo inclinou-se para beber uma a uma as palavras. Então ela declarou-lhe que não tivesse medo de nada. Nada aconteceria nem a um nem a outro; ele, o terceiro, ignorava tudo. Não obstante, era indispensável muita cautela; ferviam invejas e despeitos. Falou-lhe do amor que os ligava, da beleza de Rita... Camilo estava deslumbrado. A cartomante acabou, recolheu as cartas e fechou-as na gaveta.
- A senhora restituiu-me a paz ao espírito, disse ele estendendo a mão por cima da mesa e apertando a da cartomante.
Esta levantou-se, rindo.
- Vá, disse ela; vá, ragazzo innamorato...
E de pé, com o dedo indicador, tocou-lhe na testa. Camilo estremeceu, como se fosse a mão da própria sibila, e levantou-se também. A cartomante foi à cômoda, sobre a qual estava um prato com passas, tirou um cacho destas, começou a despencá-las e comê-las, mostrando duas fileiras de dentes que desmentiam as unhas. Nessa mesma ação comum, a mulher tinha um ar particular. Camilo, ansioso por sair, não sabia como pagasse; ignorava o preço.
- Passas custam dinheiro, disse ele afinal, tirando a carteira. Quantas quer mandar buscar?
- Pergunte ao seu coração, respondeu ela.
Camilo tirou uma nota de dez mil-réis, e deu-lha. Os olhos da cartomante fuzilaram. O preço usual era dois mil-réis.
- Vejo bem que o senhor gosta muito dela... E faz bem; ela gosta muito do senhor. Vá, vá, tranqüilo. Olhe a escada, é escura; ponha o chapéu...
A cartomante tinha já guardado a nota na algibeira, e descia com ele, falando, com um leve sotaque. Camilo despediu-se dela embaixo, e desceu a escada que levava à rua, enquanto a cartomante, alegre com a paga, tornava acima, cantarolando uma barcarola. Camilo achou o tílburi esperando; a rua estava livre. Entrou e seguiu a trote largo.
Tudo lhe parecia agora melhor, as outras cousas traziam outro aspecto, o céu estava límpido e as caras joviais. Chegou a rir dos seus receios, que chamou pueris; recordou os termos da carta de Vilela e reconheceu que eram íntimos e familiares. Onde é que ele lhe descobrira a ameaça? Advertiu também que eram urgentes, e que fizera mal em demorar-se tanto; podia ser algum negócio grave e gravíssimo.
- Vamos, vamos depressa, repetia ele ao cocheiro.
E consigo, para explicar a demora ao amigo, engenhou qualquer causa; parece que formou também o plano de aproveitar o incidente para tornar à antiga assiduidade... De volta com os planos, reboavam-lhe na alma as palavras da cartomante. Em verdade, ela adivinhara o objeto da consulta, o estado dele, a existência de um terceiro; por que não adivinharia o resto? O presente que se ignora vale o futuro. Era assim, lentas e continuas, que as velhas crenças do rapaz iam tornando ao de cima, e o mistério empolgava-o com as unhas de ferro. s vezes queria rir, e ria de si mesmo, algo vexado; mas a mulher, as cartas, as palavras secas e afirmativas, a exortação:
- Vá, vá, ragazzo inflamorato; e no fim, ao longe, a barcarola da despedida, lenta e graciosa, tais eram os elementos recentes, que formavam, com os antigos, uma fé nova e vivaz.
A verdade é que o coração ia alegre e impaciente, pensando nas horas felizes de outrora e nas que haviam de vir. Ao passar pela Glória, Camilo olhou para o mar, estendeu os olhos para fora, até onde a água e o céu dão um abraço infinito, e teve assim uma sensação do futuro, longo, longo, interminável.
Daí a pouco chegou à casa de Vilela. Apeou-se, empurrou a porta de ferro do jardim e entrou. A casa estava silenciosa. Subiu os seis degraus de pedra, e mal teve tempo de bater, a porta abriu-se, e apareceu-lhe Vilela.
- Desculpa, não pude vir mais cedo; que há?
Vilela não lhe respondeu; tinha as feições decompostas; fez-lhe sinal, e foram para uma saleta interior. Entrando, Camilo não pôde sufocar um grito de terror: - ao fundo sobre o canapé, estava Rita morta e ensanguentada. Vilela pegou-o pela gola, e, com dois tiros de revólver, estirou-o morto no chão.
Se estiver usando o PDF, veja o vídeo no link (leitura ouvida #1 A Cartomante) - https://youtu.be/Pn9_nu2RBKw
Há outras versões disponíveis no youtube, pratiquem a curiosidade!
Para finalizarmos a semana proponho a leitura de um dos contos mais famosos do grande escritor brasileiro “Machado de Assis” (para mim, o melhor). Leiam com atenção, analisem, consultem o dicionário quando necessário e assistam ao filme (link no final do texto). Na próxima semana faremos a análise por escrito.
LEIA O TEXTO - atividade de leitura, não precisa copiar.
A CARTOMANTE
HAMLET observa a Horácio que há mais causas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.
- Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade.
- Errou! interrompeu Camilo, rindo.
- Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria...
Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sabê-lo, e depois.
- Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa.
- Onde é a casa?
- Aqui perto, na Rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca.
Camilo riu outra vez:
- Tu crês deveras nessas cousas? perguntou-lhe.
Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar, disse-lhe que havia muita cousa misteriosa e verdadeira neste mundo. Se ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara tudo. Que mais? A prova é que ela agora estava tranqüila e satisfeita.
Cuido que ele ia falar, mas reprimiu-se. Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava a incredulidade; diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e foi andando.
Separaram-se contentes, ele ainda mais que ela. Rita estava certa de ser amada; Camilo, não só o estava, mas via-a estremecer e arriscar-se por ele, correr às cartomantes, e, por mais que a repreendesse, não podia deixar de sentir-se lisonjeado. A casa do encontro era na antiga Rua dos Barbonos, onde morava uma comprovinciana de Rita. Esta desceu pela Rua das Mangueiras, na direção de Botafogo, onde residia; Camilo desceu pela da Guarda Velha, olhando de passagem para a casa da cartomante.
Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela. Os dois primeiros eram amigos de infância. Vilela seguiu a carreira de magistrado. Camilo entrou no funcionalismo, contra a vontade do pai, que queria vê-lo médico; mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público. No princípio de 1869, voltou Vilela da província, onde casara com uma dama formosa e tonta; abandonou a magistratura e veio abrir banca de advogado. Camilo arranjou-lhe casa para os lados de Botafogo, e foi a bordo recebê-lo.
- O senhor? exclamou Rita, estendendo-lhe a mão. Não imagina como meu marido é seu amigo; falava sempre do senhor. Camilo e Vilela olharam-se com ternura. Eram amigos deveras. Depois, Camilo confessou de si para si que a mulher do Vilela não desmentia as cartas do marido. Realmente, era graciosa e viva nos gestos, olhos cálidos, boca fina e interrogativa. Era um pouco mais velha que ambos: contava trinta anos, Vilela vinte e nove e Camilo vinte e seis. Entretanto, o porte grave de Vilela fazia-o parecer mais velho que a mulher, enquanto Camilo era um ingênuo na vida moral e prática. Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos. Nem experiência, nem intuição.
Uniram-se os três. Convivência trouxe intimidade. Pouco depois morreu a mãe de Camilo, e nesse desastre, que o foi, os dois mostraram-se grandes amigos dele. Vilela cuidou do enterro, dos sufrágios e do inventário; Rita tratou especialmente do coração, e ninguém o faria melhor.
Como daí chegaram ao amor, não o soube ele nunca. A verdade é que gostava de passar as horas ao lado dela; era a sua enfermeira moral, quase uma irmã, mas principalmente era mulher e bonita. Odor di femmina: eis o que ele aspirava nela, e em volta dela, para incorporá-lo em si próprio. Liam os mesmos livros, iam juntos a teatros e passeios. Camilo ensinou-lhe as damas e o xadrez e jogavam às noites; - ela mal, - ele, para lhe ser agradável, pouco menos mal. Até aí as cousas. Agora a ação da pessoa, os olhos teimosos de Rita, que procuravam muita vez os dele, que os consultavam antes de o fazer ao marido, as mãos frias, as atitudes insólitas. Um dia, fazendo ele anos, recebeu de Vilela uma rica bengala de presente, e de Rita apenas um cartão com um vulgar cumprimento a lápis, e foi então que ele pôde ler no próprio coração; não conseguia arrancar os olhos do bilhetinho. Palavras vulgares; mas há vulgaridades sublimes, ou, pelo menos, deleitosas. A velha caleça de praça, em que pela primeira vez passeaste com a mulher amada, fechadinhos ambos, vale o carro de Apolo. Assim é o homem, assim são as cousas que o cercam.
Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde. Rita, como uma serpente, foi-se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e pingou-lhe o veneno na boca. Ele ficou atordoado e subjugado. Vexame, sustos, remorsos, desejos, tudo sentiu de mistura; mas a batalha foi curta e a vitória delirante. Adeus, escrúpulos! Não tardou que o sapato se acomodasse ao pé, e aí foram ambos, estrada fora, braços dados, pisando folgadamente por cima de ervas e pedregulhos, sem padecer nada mais que algumas saudades, quando estavam ausentes um do outro. A confiança e estima de Vilela continuavam a ser as mesmas.
Um dia, porém, recebeu Camilo uma carta anônima, que lhe chamava imoral e pérfido, e dizia que a aventura era sabida de todos. Camilo teve medo, e, para desviar as suspeitas, começou a rarear as visitas à casa de Vilela. Este notou-lhe as ausências. Camilo respondeu que o motivo era uma paixão frívola de rapaz. Candura gerou astúcia. As ausências prolongaram-se, e as visitas cessaram inteiramente. Pode ser que entrasse também nisso um pouco de amor-próprio, uma intenção de diminuir os obséquios do marido, para tornar menos dura a aleivosia do ato.
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu à cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do procedimento de Camilo. Vimos que a cartomante restituiu-lhe a confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o que fez. Correram ainda algumas semanas. Camilo recebeu mais duas ou três cartas anônimas, tão apaixonadas, que não podiam ser advertência da virtude, mas despeito de algum pretendente; tal foi a opinião de Rita, que, por outras palavras mal compostas, formulou este pensamento: - a virtude é preguiçosa e avara, não gasta tempo nem papel; só o interesse é ativo e pródigo.
Nem por isso Camilo ficou mais sossegado; temia que o anônimo fosse ter com Vilela, e a catástrofe viria então sem remédio. Rita concordou que era possível.
- Bem, disse ela; eu levo os sobrescritos para comparar a letra com as das cartas que lá aparecerem; se alguma for igual, guardo-a e rasgo-a...
Nenhuma apareceu; mas daí a algum tempo Vilela começou a mostrar-se sombrio, falando pouco, como desconfiado. Rita deu-se pressa em dizê-lo ao outro, e sobre isso deliberaram. A opinião dela é que Camilo devia tomar à casa deles, tatear o marido, e pode ser até que lhe ouvisse a confidência de algum negócio particular. Camilo divergia; aparecer depois de tantos meses era confirmar a suspeita ou denúncia. Mais valia acautelarem-se, sacrificando-se por algumas semanas. Combinaram os meios de se corresponderem, em caso de necessidade, e separaram-se com lágrimas.
No dia seguinte, estando na repartição, recebeu Camilo este bilhete de Vilela: "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." Era mais de meio-dia. Camilo saiu logo; na rua, advertiu que teria sido mais natural chamá-lo ao escritório; por que em casa? Tudo indicava matéria especial, e a letra, fosse realidade ou ilusão, afigurou-se-lhe trêmula. Ele combinou todas essas cousas com a notícia da véspera.
- Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora, - repetia ele com os olhos no papel.
Imaginariamente, viu a ponta da orelha de um drama, Rita subjugada e lacrimosa, Vilela indignado, pegando da pena e escrevendo o bilhete, certo de que ele acudiria, e esperando-o para matá-lo. Camilo estremeceu, tinha medo: depois sorriu amarelo, e em todo caso repugnava-lhe a ideia de recuar, e foi andando. De caminho, lembrou-se de ir a casa; podia achar algum recado de Rita, que lhe explicasse tudo. Não achou nada, nem ninguém. Voltou à rua, e a idéia de estarem descobertos parecia-lhe cada vez mais verossímil; era natural uma denúncia anônima, até da própria pessoa que o ameaçara antes; podia ser que Vilela conhecesse agora tudo. A mesma suspensão das suas visitas, sem motivo aparente, apenas com um pretexto fútil, viria confirmar o resto.
Camilo ia andando inquieto e nervoso. Não relia o bilhete, mas as palavras estavam decoradas, diante dos olhos, fixas; ou então, - o que era ainda pior, - eram-lhe murmuradas ao ouvido, com a própria voz de Vilela. "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." Ditas assim, pela voz do outro, tinham um tom de mistério e ameaça. Vem, já, já, para quê? Era perto de uma hora da tarde. A comoção crescia de minuto a minuto. Tanto imaginou o que se iria passar, que chegou a crê-lo e vê-lo. Positivamente, tinha medo. Entrou a cogitar em ir armado, considerando que, se nada houvesse, nada perdia, e a precaução era útil. Logo depois rejeitava a idéia, vexado de si mesmo, e seguia, picando o passo, na direção do Largo da Carioca, para entrar num tílburi. Chegou, entrou e mandou seguir a trote largo.
"Quanto antes, melhor, pensou ele; não posso estar assim..."
Mas o mesmo trote do cavalo veio agravar-lhe a comoção. O tempo voava, e ele não tardaria a entestar com o perigo. Quase no fim da Rua da Guarda Velha, o tílburi teve de parar; a rua estava atravancada com uma carroça, que caíra. Camilo, em si mesmo, estimou o obstáculo, e esperou. No fim de cinco minutos, reparou que ao lado, à esquerda, ao pé do tílburi, ficava a casa da cartomante, a quem Rita consultara uma vez, e nunca ele desejou tanto crer na lição das cartas. Olhou, viu as janelas fechadas, quando todas as outras estavam abertas e pejadas de curiosos do incidente da rua. Dir-se-ia a morada do indiferente Destino.
Camilo reclinou-se no tílburi, para não ver nada. A agitação dele era grande, extraordinária, e do fundo das camadas morais emergiam alguns fantasmas de outro tempo, as velhas crenças, as superstições antigas. O cocheiro propôs-lhe voltar à primeira travessa, e ir por outro caminho; ele respondeu que não, que esperasse. E inclinava-se para fitar a casa... Depois fez um gesto incrédulo: era a ideia de ouvir a cartomante, que lhe passava ao longe, muito longe, com vastas asas cinzentas; desapareceu, reapareceu, e tornou a esvair-se no cérebro; mas daí a pouco moveu outra vez as asas, mais perto, fazendo uns giros concêntricos... Na rua, gritavam os homens, safando a carroça:
- Anda! agora! empurra! vá! vá!
Daí a pouco estaria removido o obstáculo. Camilo fechava os olhos, pensava em outras cousas; mas a voz do marido sussurrava-lhe às orelhas as palavras da carta: "Vem, já, já..." E ele via as contorções do drama e tremia. A casa olhava para ele. As pernas queriam descer e entrar... Camilo achou-se diante de um longo véu opaco... pensou rapidamente no inexplicável de tantas cousas. A voz da mãe repetia-lhe uma porção de casos extraordinários; e a mesma frase do príncipe de Dinamarca reboava-lhe dentro: "Há mais cousas no céu e na terra do que sonha a filosofia..." Que perdia ele, se...?
Deu por si na calçada, ao pé da porta; disse ao cocheiro que esperasse, e rápido enfiou pelo corredor, e subiu a escada. A luz era pouca, os degraus comidos dos pés, o corrimão pegajoso; mas ele não viu nem sentiu nada. Trepou e bateu. Não aparecendo ninguém, teve idéia de descer; mas era tarde, a curiosidade fustigava-lhe o sangue, as fontes latejavam-lhe; ele tornou a bater uma, duas, três pancadas. Veio uma mulher; era a cartomante. Camilo disse que ia consultá-la, ela fê-lo entrar. Dali subiram ao sótão, por uma escada ainda pior que a primeira e mais escura. Em cima, havia uma salinha, mal alumiada por uma janela, que dava para o telhado dos fundos. Velhos trastes, paredes sombrias, um ar de pobreza, que antes aumentava do que destruía o prestígio.
A cartomante fê-lo sentar diante da mesa, e sentou-se do lado oposto, com as costas para a janela, de maneira que a pouca luz de fora batia em cheio no rosto de Camilo. Abriu uma gaveta e tirou um baralho de cartas compridas e enxovalhadas. Enquanto as baralhava, rapidamente, olhava para ele, não de rosto, mas por baixo dos olhos. Era uma mulher de quarenta anos, italiana, morena e magra, com grandes olhos sonsos e agudos. Voltou três cartas sobre a mesa, e disse-lhe:
- Vejamos primeiro o que é que o traz aqui. O senhor tem um grande susto...
Camilo, maravilhado, fez um gesto afirmativo.
- E quer saber, continuou ela, se lhe acontecerá alguma cousa ou não...
- A mim e a ela, explicou vivamente ele.
A cartomante não sorriu; disse-lhe só que esperasse. Rápido pegou outra vez das cartas e baralhou-as, com os longos dedos finos, de unhas descuradas; baralhou-as bem, transpôs os maços, uma, duas, três vezes; depois começou a estendê-las. Camilo tinha os olhos nela, curioso e ansioso.
- As cartas dizem-me...
Camilo inclinou-se para beber uma a uma as palavras. Então ela declarou-lhe que não tivesse medo de nada. Nada aconteceria nem a um nem a outro; ele, o terceiro, ignorava tudo. Não obstante, era indispensável muita cautela; ferviam invejas e despeitos. Falou-lhe do amor que os ligava, da beleza de Rita... Camilo estava deslumbrado. A cartomante acabou, recolheu as cartas e fechou-as na gaveta.
- A senhora restituiu-me a paz ao espírito, disse ele estendendo a mão por cima da mesa e apertando a da cartomante.
Esta levantou-se, rindo.
- Vá, disse ela; vá, ragazzo innamorato...
E de pé, com o dedo indicador, tocou-lhe na testa. Camilo estremeceu, como se fosse a mão da própria sibila, e levantou-se também. A cartomante foi à cômoda, sobre a qual estava um prato com passas, tirou um cacho destas, começou a despencá-las e comê-las, mostrando duas fileiras de dentes que desmentiam as unhas. Nessa mesma ação comum, a mulher tinha um ar particular. Camilo, ansioso por sair, não sabia como pagasse; ignorava o preço.
- Passas custam dinheiro, disse ele afinal, tirando a carteira. Quantas quer mandar buscar?
- Pergunte ao seu coração, respondeu ela.
Camilo tirou uma nota de dez mil-réis, e deu-lha. Os olhos da cartomante fuzilaram. O preço usual era dois mil-réis.
- Vejo bem que o senhor gosta muito dela... E faz bem; ela gosta muito do senhor. Vá, vá, tranqüilo. Olhe a escada, é escura; ponha o chapéu...
A cartomante tinha já guardado a nota na algibeira, e descia com ele, falando, com um leve sotaque. Camilo despediu-se dela embaixo, e desceu a escada que levava à rua, enquanto a cartomante, alegre com a paga, tornava acima, cantarolando uma barcarola. Camilo achou o tílburi esperando; a rua estava livre. Entrou e seguiu a trote largo.
Tudo lhe parecia agora melhor, as outras cousas traziam outro aspecto, o céu estava límpido e as caras joviais. Chegou a rir dos seus receios, que chamou pueris; recordou os termos da carta de Vilela e reconheceu que eram íntimos e familiares. Onde é que ele lhe descobrira a ameaça? Advertiu também que eram urgentes, e que fizera mal em demorar-se tanto; podia ser algum negócio grave e gravíssimo.
- Vamos, vamos depressa, repetia ele ao cocheiro.
E consigo, para explicar a demora ao amigo, engenhou qualquer causa; parece que formou também o plano de aproveitar o incidente para tornar à antiga assiduidade... De volta com os planos, reboavam-lhe na alma as palavras da cartomante. Em verdade, ela adivinhara o objeto da consulta, o estado dele, a existência de um terceiro; por que não adivinharia o resto? O presente que se ignora vale o futuro. Era assim, lentas e continuas, que as velhas crenças do rapaz iam tornando ao de cima, e o mistério empolgava-o com as unhas de ferro. s vezes queria rir, e ria de si mesmo, algo vexado; mas a mulher, as cartas, as palavras secas e afirmativas, a exortação:
- Vá, vá, ragazzo inflamorato; e no fim, ao longe, a barcarola da despedida, lenta e graciosa, tais eram os elementos recentes, que formavam, com os antigos, uma fé nova e vivaz.
A verdade é que o coração ia alegre e impaciente, pensando nas horas felizes de outrora e nas que haviam de vir. Ao passar pela Glória, Camilo olhou para o mar, estendeu os olhos para fora, até onde a água e o céu dão um abraço infinito, e teve assim uma sensação do futuro, longo, longo, interminável.
Daí a pouco chegou à casa de Vilela. Apeou-se, empurrou a porta de ferro do jardim e entrou. A casa estava silenciosa. Subiu os seis degraus de pedra, e mal teve tempo de bater, a porta abriu-se, e apareceu-lhe Vilela.
- Desculpa, não pude vir mais cedo; que há?
Vilela não lhe respondeu; tinha as feições decompostas; fez-lhe sinal, e foram para uma saleta interior. Entrando, Camilo não pôde sufocar um grito de terror: - ao fundo sobre o canapé, estava Rita morta e ensanguentada. Vilela pegou-o pela gola, e, com dois tiros de revólver, estirou-o morto no chão.
Aprecie os vídeos de apoio:
Se estiver usando o PDF, veja o vídeo no link (filme – curta) - https://youtu.be/jkjJflTn4nw
Há outras versões disponíveis no youtube, pratiquem a curiosidade!
Matemática_____________________
ATIVIDADE: grandezas e medidas; cálculos.
1. Um sexto de uma pizza custa R$ 3,00, quanto custa :
Exemplo: 3/6 Uma parte custa R$ 3,00, logo 3x3 = 9
a) 5/6 =
b) A pizza toda =
2. Calcule as expressões numéricas.
a) ( 12 + 2 x 5 ) - 8 =
b) ( 25 - ( 15 + 6 : 3) =
c) 25 + [ 7 + ( 8 - 4 : 2 ) ] =
d) 60 - [ 8 + ( 10 - 2 ) : 2 ] =
e) 80 - [ 22 + ( 5 x 2 - 1) + 6 ] =
f ) 14 : 2 + [ 13 - ( 4 x2 +1) ] =
3. Na venda de um tênis de R$ 250,00 um vendedor obteve uma comissão de R$ 35,00. Essa comissão representa quantos por cento do preço do produto? Resposta____________________
4. Um quarto da metade de 48 é:
A) 8
B) 12
C) 6
D) 9
5. Considere o retângulo abaixo, sabendo que o perímetro (soma dos lados) do mesmo é 52 cm, o valor de x é:
A) 10cm
B) 8cm
C) 6cm
D) 5cm
COPIE NO CADERNO - atividade de escrita e resolução que será corrigida/revisada.
1. Um sexto de uma pizza custa R$ 3,00, quanto custa :
Exemplo: 3/6 Uma parte custa R$ 3,00, logo 3x3 = 9
a) 5/6 =
b) A pizza toda =
2. Calcule as expressões numéricas.
a) ( 12 + 2 x 5 ) - 8 =
b) ( 25 - ( 15 + 6 : 3) =
c) 25 + [ 7 + ( 8 - 4 : 2 ) ] =
d) 60 - [ 8 + ( 10 - 2 ) : 2 ] =
e) 80 - [ 22 + ( 5 x 2 - 1) + 6 ] =
f ) 14 : 2 + [ 13 - ( 4 x2 +1) ] =
3. Na venda de um tênis de R$ 250,00 um vendedor obteve uma comissão de R$ 35,00. Essa comissão representa quantos por cento do preço do produto? Resposta____________________
4. Um quarto da metade de 48 é:
A) 8
B) 12
C) 6
D) 9
5. Considere o retângulo abaixo, sabendo que o perímetro (soma dos lados) do mesmo é 52 cm, o valor de x é:
A) 10cm
B) 8cm
C) 6cm
D) 5cm
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9o ano__________
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