sábado, 1 de agosto de 2020

Semana 1 - de 3 a 7/8 - Logística

Gestão da Produção

Módulo 3 – Gestão da Produção

Alunos, dando sequência no assunto Capacidade produtiva onde estamos estudando os itens abaixo:

a.       Capacidade instalada
b.       Capacidade disponível
c.       Grau de disponibilidade
d.       Capacidade efetiva
e.       Capacidade Real
f.        Grau de utilização
g.        Índice de eficiência

Recordando o que já estudamos na aula passada, vimos no item (a) que Capacidade instalada é o máximo que a empresa consegue produzir sem considerar nenhuma interrupção, nenhuma parada, nenhuma perda, ou seja, trabalhar sem parar 24 horas por dia e 30 dias no mês.

No item (b) Capacidade Disponível é a quantidade que uma empresa consegue produzir durante a jornada de trabalho determinada pela direção da empresa, sem levar em consideração qualquer tipo de parada de máquina ou perda.

No item (c)  Grau de Disponibilidade indica, em percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível ou sendo utilizada. Quando dividimos a capacidade disponível pela capacidade instalada e multiplicamos por 100 temos um índice que nos permite quantificar o quanto estamos utilizando da nossa capacidade disponível em nossa linha de produção.

No item (d) Capacidade Efetiva vimos que uma empresa não pode trabalhar o tempo todo na velocidade máxima, seria muito bom se conseguisse porém temos paradas planejadas para uma manutenção preventiva ou setup (preparação da máquina para troca de pedidos) ou mesmo troca de turnos. Portanto, a capacidade efetiva é a quantidade que a empresa consegue produzir depois de todas essas paradas são somadas e deduzidas da capacidade disponível.

No item (e) Capacidade Real vimos que em uma linha de produção além das paradas que são planejadas existem também aquelas paradas de máquina que não são previstas, que não são planejadas pela empresa. São os imprevistos que ocorrem por exemplo as paradas para manutenção corretiva, os gargalos, Absenteísmo (falta de funcionário). Portanto, a Capacidade Real é a quantidade que a empresa consegue produzir depois de todas essas paradas são somadas e deduzidas da capacidade efetiva.

 

Segunda-feira, dia 3________

Atividade 1

Dando continuidade, vamos ver como calcular o item (f) Grau de utilização. É o percentual da capacidade efetiva realmente utilizada, ou seja, o quanto da capacidade disponível a empresa está utilizando na capacidade Real. Localizamos esse índice dividindo a capacidade Real pela capacidade disponível e multiplicando por 100 conforme fórmula abaixo:

Grau de utilização =   Capacidade Real     x    100
                               Capacidade disponível

Dando sequência no mesmo exemplo da aula passada da empresa do ramo alimentício que produz

2.000 biscoitos por hora e tem uma capacidade disponível de 384.000 um/mês e tem uma capacidade real de 340.000 un/mês. Aplicando a fórmula temos:

f. Grau de utilização= 340.000 x 100 = 88,54%
                                    384.000   

Explicando melhor: A empresa do ramo alimentício tem capacidade de fabricar 384.000 un/mês, está fabricando apenas 340.000 un/mês e a taxa de utilização é de 88,54%. Quanto maior for a porcentagem, mais próximo da capacidade produtiva a empresa está operando.

Alunos, com base nos exemplos das aulas da semana de 20 á 24 de Julho, continuem calculando o Grau de utilização dos exercícios abaixo:

1. Continuando com o exemplo da Indústria de energético que produz 45.000 latas/hora, calcular o Grau de utilização.

2. Continuando com o exemplo do fabricante de tecidos que fabrica 100m²/minuto, calcular o Grau de utilização.

3. Continuando com o exemplo da empresa de calçados que fabrica 1.800 pares/hora, calcular o Grau de utilização.

4. Continuando com o exemplo da fábrica de picolés que fabrica 2.000 um/hora, calcular o Grau de utilização.


Terça-feira, dia 4________

Atividade 2

No item (g) Índice de eficiência vamos calcular o percentual da capacidade real realmente  utilizada, ou seja, quanto da capacidade efetiva a empresa está utilizando na capacidade real.

O Índice de eficiência fornece o percentual de eficiência da empresa em realizar o trabalho programado. Localizamos esse índice dividindo a capacidade real pela capacidade efetiva multiplicando por 100 conforme fórmula abaixo:

 

g. Índice de Eficiência = Capacidade Real    x 100
                                      Capacidade efetiva

Dando sequência no mesmo exemplo da aula passada da empresa do ramo alimentício que produz

2.000 biscoitos por hora e tem uma capacidade efetiva de 344.000 un/mês e tem uma capacidade real de 340.000 un/mês. Aplicando a fórmula temos:

Índice de Eficiência = 340.000   x 100= 98,84%
                                    344.000

 Alunos, com base nos exemplos das aulas da semana de 20 á 24 de Julho, continuem calculando o Índice de Eficiência dos exercícios abaixo:

 1. Continuando com o exemplo da Indústria de energético que produz 45.000 latas/hora, calcular o Índice de Eficiência.

 2. Continuando com o exemplo do fabricante de tecidos que fabrica 100m²/minuto, calcular o Índice de Eficiência.

3. Continuando com o exemplo da empresa de calçados que fabrica 1.800 pares/hora, calcular o Índice de Eficiência.

4. Continuando com o exemplo da fábrica de picolés que fabrica 2.000 um/hora, calcular o Índice de Eficiência.

 

Quarta-feira, dia 5________

Atividade 3

Uma envasadora de refrigerante possui uma capacidade instalada de 30 dias/mês e de 24hs/dia.

Sua Capacidade disponível em uma de suas linhas de produção é de 30.000 Lts/h.  Essa linha opera 12hs/dia, 5 dias/semana e 4 semanas/mês.

Calcular:

a.      Capacidade instalada;
b.      Capacidade disponível;
c.       Grau de disponibilidade;
d.      Capacidade efetiva;
e.      Capacidade Real;
f.        Grau de utilização;
g.       Índice de eficiência.

Para cálculo da Capacidade efetiva temos as seguintes paradas abaixo:

Os registros mostram os seguintes tempos de produção gastos (paradas programadas):

a.       Tempo de setup = 5h/mês

b.       Tempo de manutenção preventiva = 4h/mês

c.        Nenhum trabalho programado = 1h/mês

d.       Amostragens de qualidade = 1h/mês

e.       Tempo para troca do turno = 5h/mês

Para cálculo da Capacidade Real temos as seguintes paradas abaixo:

Os registros mostram os seguintes tempos de produção gastos (Paradas não programadas):

a.       Paradas quebras de máquina = 2h/mês

b.       Investigar falhas qualidade = 1h/mês

c.        Falta de matéria-prima = 1h/mês

d.       Absenteísmo = 1h/mês

e.       Espera por transporte de material = 1h/mês

 

Quinta-feira, dia 6________

Atividade 4

Calcule o Grau de Utilização e o Índice de Eficiência mensal de uma Confecção de bolsas de couro que trabalha em 3 turnos de 8 horas e 26 dias por mês. Ela produz 1 bolsa a cada 3 minutos. As paradas planejadas diárias para todos os 3 turnos são: 1 hora para refeição, 1 hora para set up das máquinas 30 minutos parada para o café e 30 minutos parada para reunião. Para as paradas não planejadas são 1 hora para manutenção corretiva e 1 hora devido atraso de funcionários sendo que acontece também todos os dias nos 3 turnos.

 

Sexta-feira, dia 7________

Atividade 5

Calcule o Grau de Utilização e o índice de Eficiência mensal de uma transportadora que trabalha 3 turnos de 8 horas e 26 dias por mês. Ela possui 4 empilhadeiras que descarregam 4 carretas por hora cada uma. As paradas planejadas por mês são: 28 horas em manutenção preventiva, 30 horas para trocas de turno e 4 horas trocando o gás. Para as paradas não planejadas são 18 horas em manutenção corretiva e 4 horas por atraso de funcionários.

Queridos alunos, estou de plantão todas as noites. Fico feliz quando vocês me procuram pois isso é um indicativo que estão estudando. O mundo enfrenta uma situação diferente e a pandemia global está impactando direta e, indiretamente, o mercado de trabalho. Todos os profissionais liberais ou não estão tendo que se adaptar novos comuns, para assim, conseguir manter o emprego e, ainda, ser competitivo. Temos que ter em mente que não adianta esperar passar a pandemia para agir e se requalificar. Devemos aproveitar este momento para ampliar nossos conhecimentos. A capacidade de aprender e se adaptar aos novos cenários e lidar com as ferramentas digitais vão ser chaves. Aprendemos que é possível se comunicar, ser produtivo e tomar decisões virtualmente.

Bons estudos


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Fique bem, fique em casa!