domingo, 29 de novembro de 2020

Semana 17 - de 30/11 a 4/12 - 8o ano EJA

Atenção aos comandos do que precisa ser feito para não copiar mais que o necessário. Não precisa copiar tudo!

LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.

NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.



Segunda-feira, dia 30


Língua Portuguesa__Estimativa: 2h de estudo


PAUTA: Correção das atividades da semana 16.

1. Na expressão retirada do texto, “... pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de propósito nas águas...”, a expressão em negrito pode significar também: b) Intencionalmente.

2. As ações do Asno dão ideia de: d) Esperteza.

3.  No trecho: “No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica Comandante Ferraz”, a palavra destacada indica: b) O local que abriga os pesquisadores.

4. No ditado popular “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”, as palavras destacadas são ideia de: b) Tempo.

5. A intenção do galo ao falar que estava vendo uma matilha foi de: 
a) Ludibriar a raposa para salvar sua vida.

6. O motivo do pato ir para panela, foi: a) Travessura

7. O Pedro I da piada era: d) Imperador do Brasil.

8. O tema central da reportagem é: 
b) Defesa de apresentação de clássicos da literatura nos espetáculos infantis.

9. Os versos que expressam uma opinião são: a) - Antes livre, mas faminto, Do que gordo, mas cativo!

10 O tema tratado no texto é: a) Poluição da água.

11. O conselho dado por Ricardo Young tem por finalidade:
 b) Influenciar o elitor para que mude de atitude.

12. Se uma pessoa quisesse ter informações sobre o filme “O casamento dos Trapalhões”, ela leria:
c) O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer as pessoas que
assistiram ao filme.

13. Os textos lidos tratam do mesmo assunto. Qual é o assunto comum em ambos os textos?
d) A importância de partilhar ideias e práticas visando o bem comum.

14. O que há em comum nos dois textos? c) O segredo das palavras.

15. Há um traço de humor no trecho:  c) Que micróbios podem sobreviver com um salário desses?

16. Há traços de humor no trecho: d) “Os pedar da biscreta são azur!”


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Marta - 19 99438-1618.


Matemática__Estimativa: 2h de estudo


PAUTA:  Exercícios sobre porcentagem


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

Faça os cálculos no caderno e responda no formulário os problemas abaixo:
1. No último mês 34% dos 800 sócios de um clube pagaram as mensalidades. Quantos sócios estão com o pagamento em dia?
(A) 272 sócios.
(B) 273 sócios.
(C) 274 sócios.
(D) 275 sócios.


02. Numa festa junina de escola, 10% dos alunos não trouxeram prendas. Esse porcentual corresponde a 180 alunos. Quantos alunos há nessa escola?
(A) 1700 alunos.
(B) 1800 alunos.
(C) 1900 alunos.
(D) 2000 alunos.

Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para o professor via WhatsApp. Renato - 19 99781-1849.



Terça-feira, dia 1


Geografia__Estimativa: 1h30 de estudo


PAUTA:
 SEMANA 17

Link: https://forms.gle/abCgCZnBvdAk9Rp76

Observação: esta atividade que está disponibilizada no forms e deve ser feita antes no caderno. Coloque a pauta, leia a explicação da aula, copie as questões e as respostas. Depois, passe as respostas no forms e envie! O/A professor/professora vai receber e validar sua atividade.

Se não conseguir, faça tudo no caderno, copiando questões e respostas e enviando uma foto. NÃO VALIDAMOS ANOTAÇÕES NOS IMPRESSOS.


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

1. A regionalização histórico-social da América divide o continente em: 
A. Três regiões: América do Norte, América Central e América do Sul
B. Duas regiões: América Latina e América Anglo-saxônica
C. Cinco regiões: países que falam língua inglesa, países que falam língua espanhola, países que falam francês, países que falam holandês e países que falam portugu
D. Quatro regiões: Países Platinos, Países Andinos e Guianas e o Brasil


2. Com relação à América Anglo-saxônica, é correto afirmar que: 
A. Corresponde a todos os países que falam inglês do continente americano
B. Corresponde aos países que foram colonizados pela Espanha.
C. Abrange apenas os Estados Unidos e o Canadá.
D. Abrange todos os países subdesenvolvidos


3. . Com relação à colonização dos países que integram a América Anglo-saxônica, é correto afirmar que: 
A. Não houve diferença entre a colonização da América Anglo-saxônica e da América Latina, pois ambas foram colônias de povoamento, ou seja, o principal objetivo da Metrópole era explorar as riquezas naturais da colônia.
B. Não houve diferença entre a colonização da América Anglo-saxônica e da América Latina, pois ambas foram colônias de exploração, ou seja, o principal objetivo da Metrópole era explorar as riquezas naturais da colônia
C. Na colonização da América Anglo-saxônica, os colonizadores incentivaram a fixação da população na colônia, disponibilizando parte do lucro adquirido na exploração para o desenvolvimento dela
D. A colonização da América Anglo-saxônica ficou conhecida como colonização de povoamento, pois o principal objetivo dos colonizadores era explorar as riquezas naturais da região


4. Os países da América Anglo-saxônica são considerados grandes potências mundiais. Isso porque possuem os melhores índices socioeconômicos do mundo. Em relação à sua situação econômica, é possível afirmar que:
A. Todos os países da América Anglo-saxônica possuem um PIB superior a 10 trilhões de dólares
B. Apesar de serem economias bastante desenvolvidas, o seu desenvolvimento econômico não é refletido em melhoria nas condições de vida da população
C. Apesar de serem economias bastante desenvolvidas, a agropecuária moderna e tecnológica, em razão de sua herança histórica, é a principal atividade econômica nesses dois países.
D. Todos os países da América Anglo-saxônica possuem elevado nível de industrialização e o setor terciário bastante desenvolvido


5. Os países que fazem parte da América Anglo-Saxônica são: Estados Unidos e Canadá 
(   ) VERDADEIRO
(   ) FALSO


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Rosinei - 17 98826-1065.



História__Estimativa: 1h30 de estudo


PAUTA:
 A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

ORIENTAÇÕES:
- Antes de iniciar a atividade registre no seu caderno a pauta e a data de hoje. 
- É muito importante neste momento que o seu caderno esteja organizado e com todo conteúdo que vamos estudar.
- Pauta: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

DESTA VEZ VOCÊS NÃO PRECISAM COPIAR, APENAS LEIAM E TIREM AS INFORMAÇÕES PARA RESPONDER AS QUESTÕES NO CADERNO.
ESSE TEXTO COMPLEMENTA O ASSUNTO TRATADO NA SEMANA ANTERIOR:


LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
FONTE: OS DESAFIOS DA SALA DE AULA

POR QUE HOUVE A 1ª GUERRA NA EUROPA
Os países industrializados na Europa, passaram a disputar territórios, pois a conquista dos mesmos garantia o fornecimento de matérias- primas e mercado consumidor de seus produtos. Essa rivalidade era muito forte entre Alemanha, Inglaterra e França; a Rússia (na Ásia) pretendia expandir seu território para o Ocidente, ameaçando os impérios turco e austro-húngaro; essas rivalidades levaram os países envolvidos a aliarem-se conforme interesses mais comuns.
Assim formaram:
Tríplice Entente: Inglaterra, França, Rússia.
Tríplice Aliança: Itália, Áustria, Alemanha.

O governo de cada país procurava fabricar armas mais eficazes, prevenindo-se contra uma possível invasão.
O estopim da guerra foi a invasão da Sérvia pela Áustria após o assassinato do futuro imperador do Império Austro-Húngaro por um estudante sérvio.
O equilíbrio de forças entre os países envolvidos prolongou a guerra por quatro anos (1914-1918).
Enquanto a Europa perdia vidas, cidades eram destruídas e a economia arrasada.

Vamos ver o que acontecia com países de outros continentes? 
O BRASIL passou a produzir bens de consumo, antes importados da Europa. Assim várias fábricas surgiram aqui. O Brasil não participou diretamente da guerra, mas enviou medicamentos aos participantes e auxiliou no patrulhamento do Oceano Atlântico;
Os ESTADOS UNIDOS enriqueceram com a guerra, pois tornaram-se os principais fornecedores de alimentos, armas, munições e outros artigos para a Europa, firmando-se como potência mundial;
com a saída da RÚSSIA, os Estados Unidos entraram na guerra temendo o enfraquecimento da França e Inglaterra. Pretendiam garantir seus interesses na Europa, como por exemplo receber o pagamento das dívidas européias.
Gás asfixiante, aviões e submarinos foram utilizados nessa guerra garantindo a vitória da França, Inglaterra e Estados Unidos.

 E como ficou a Europa depois da Guerra?
É fácil imaginar como ficou a Europa após a guerra!
A Alemanha, considerada culpada pela guerra, perdeu territórios e deveria pagar aos vencedores enormes quantias como indenização pelos prejuízos causados.
Novas nações se formaram na Europa, como: Iugoslávia, Checoslováquia, Romênia, etc.
A Europa ficou devastada pela guerra, o que ocasionou grave crise econômica e social.
Essa crise facilitou a expansão das idéias marxistas (socialistas) entre a população mais pobre, e o apoio ao Fascismo e Nazismo pelas classes média e alta. Assim, estava preparado o caminho para a 2ª Guerra Mundial.
Fascismo: Doutrina política adotada por Benito Mussolini (Itália) que tinha como principais objetivos: o controle da economia pelo Estado, o aumento das áreas comerciais, o controle da sociedade através do sistema forte de repressão, partido único e liderança pessoal.
Nazismo: Doutrina política adotada por Adolf Hitler, (Alemanha - 1933) que tinha como principais objetivos: o controle da economia pelo Estado, o expansionismo territorial, o controle da sociedade através dos sistemas repressivos e a purificação da humanidade através da raça ariana.


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

Responda em seu caderno:

01. Identifique os motivos da 1ª Guerra Mundial.

02. O que você entender por Fascismo e Nazismo?

03. A crise econômica da Europa, provocada pela 1ª Guerra Mundial promoveu a ascensão do nazismo e do fascismo. Explique a diferença entre essas doutrinas políticas.


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Lívia - 19 99652-6587.



Ed. Física__Estimativa: 1h de estudo


FIQUE ATENTO ÀS TURMAS:

TURMA 1, MAIORES DE 18 ANOS QUE QUEIRAM FAZER A DISCIPLINA.
TURMA 2, MENORES DE 18 ANOS, SEM AFASTAMENTO.


TURMA 1 (MAIORES DE 18 ANOS): 

PAUTA: exercício e relaxamento.


Assista o vídeo e acompanhe os movimentos para exercício e relaxamento.



Aula de exercício e relaxamento

Aqui temos alguns exercícios que buscam desenvolver a força muscular, resistência cardiovascular, resistência muscular. Antes de executá-los, procure um lugar adequado e seguro para a prática. Faremos um alongamento preparando o nosso corpo para os próximos exercícios. Os alongamentos ajudam a manter e aumentar a flexibilidade dos nossos músculos. Abaixo, siga os movimentos da imagem, a seta indica a direção na qual o movimento deve seguir. Mantenham a posição do alongamento por aproximadamente 20 segundos.


Link: https://forms.gle/32jkh4kxwVMkpErGA

Observação: esta atividade que está disponibilizada no forms e deve ser feita antes no caderno. Coloque a pauta, leia a explicação da aula, copie as questões e as respostas. Depois, passe as respostas no forms e envie! O/A professor/professora vai receber e validar sua atividade.

Se não conseguir, faça tudo no caderno, copiando questões e respostas e enviando uma foto. NÃO VALIDAMOS ANOTAÇÕES NOS IMPRESSOS.



TURMA 2 (MENORES DE 18 ANOS):

PAUTA: LUTAS.


Hoje iremos iniciar mais uma jornada de aprendizagens sobre uma temática que é abordada na Educação Física da escola. As LUTAS.

As lutas estão e são parte da história da humanidade há muito tempo. Em várias culturas e partes do mundo existem registros de lutas e atividades de combate. Em cada período da história as lutas tiveram suas características e finalidades. Hoje em dia as lutas estão em espaços de lazer e nos esportes. Nas ruas encontramos as brigas. Falaremos mais adiante dessa diferença, entre lutas e brigas.



NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

ATIVIDADE 1 – Você provavelmente já deve ter conhecido alguma luta. Visto na televisão, ou até mesmo praticado alguma. E se não conhece, não tem problema, vamos conhecer juntos!!!

Escolha algumas lutas da imagem abaixo pesquise sua origem e características.

Diferentes lutas

Valores Humanos
Você já ouviu falar em Valores Humanos? Os valores humanos podem ser definidos como os princípios morais e éticos que conduzem a vida de uma pessoa. Eles fazem parte da formação de sua consciência e da maneira como vive e se relaciona na sociedade. Os valores humanos funcionam como normas de conduta que podem determinar decisões importantes e garantir que a convivência entre as pessoas seja pacífica, honesta e justa. São os valores cultivados por uma pessoa que vão basear suas decisões e demonstrar ao mundo quais os princípios que regem sua vida. Assim, os valores humanos estão sempre sendo expressos em nossas condutas e comportamentos, mesmo que às vezes sem ter consciência. Nas lutas, os valores são importantíssimos de serem observados e praticados, evitando confundirmos luta com briga. Respeito, honestidade, empatia, senso de justiça, solidariedade, coragem são exemplos de valores humanos. Escreva em seu caderno alguns  valores humanos que você conhece e que são importantes na sua vida.


Link: https://forms.gle/EvypKzWj5UkgYbYi8

Observação: esta atividade que está disponibilizada no forms e deve ser feita antes no caderno. Coloque a pauta, leia a explicação da aula, copie as questões e as respostas. Depois, passe as respostas no forms e envie! O/A professor/professora vai receber e validar sua atividade.

Se não conseguir, faça tudo no caderno, copiando questões e respostas e enviando uma foto. NÃO VALIDAMOS ANOTAÇÕES NOS IMPRESSOS.

Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para o professor via WhatsApp. Pedro - 19 99317-0044.

Quarta-feira, dia 2


Língua Portuguesa__Estimativa: 2h de estudo


PAUTA:
  Leitura reflexiva do conto Feliz Aniversário, de   Clarice Lispector.


Feliz aniversário

   A família foi pouco a pouco chegando. Os que vieram de Olaria estavam muito bem vestidos porque a visita significava ao mesmo tempo um passeio a Copacabana. A nora de Olaria apareceu de azul-marinho, com enfeite de paetês e um drapeado disfarçando a barriga sem cinta. O marido não veio por razões óbvias: não queria ver os irmãos. Mas mandara sua mulher para que nem todos os laços fossem cortados — e esta vinha com o seu melhor vestido para mostrar que não precisava de nenhum deles, acompanhada dos três filhos: duas meninas já de peito nascendo, infantilizadas em babados cor-de-rosa e anáguas engomadas, e o menino acovardado pelo terno novo e pela gravata. Tendo Zilda — a filha com quem a aniversariante morava — disposto cadeiras unidas ao longo das paredes, como numa festa em que se vai dançar, a nora de Olaria, depois de cumprimentar com cara fechada aos de casa, aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu, a boca em bico, mantendo sua posição de ultrajada. “Vim para não deixar de vir”, dissera ela a Zilda, e em seguida sentara-se ofendida. As duas mocinhas de cor-de-rosa e o menino, amarelos e de cabelo penteado, não sabiam bem que atitude tomar e ficaram de pé ao lado da mãe, impressionados com seu vestido azul-marinho e com os paetês.

        Depois veio a nora de Ipanema com dois netos e a babá. O marido viria depois. E como Zilda — a única mulher entre os seis irmãos homens e a única que, estava decidido já havia anos, tinha espaço e tempo para alojar a aniversariante — e como Zilda estava na cozinha a ultimar com a empregada os croquetes e sanduíches, ficaram: a nora de Olaria empertigada com seus filhos de coração inquieto ao lado; a nora de Ipanema na fila oposta das cadeiras fingindo ocupar-se com o bebê para não encarar a concunhada de Olaria; a babá ociosa e uniformizada, com a boca aberta.
 
        E à cabeceira da mesa grande a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos.

        Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa cedo, enchera-a de guardanapos de papel colorido e copos de papelão alusivos à data, espalhara balões sungados pelo teto em alguns dos quais estava escrito “Happy Birthday!”, em outros “Feliz Aniversário!”  No centro havia disposto o enorme bolo açucarado. Para adiantar o expediente, enfeitara a mesa logo depois do almoço, encostara as cadeiras à parede, mandara os meninos brincar no vizinho para não desarrumar a mesa.
        E, para adiantar o expediente, vestira a aniversariante logo depois do almoço. Pusera-lhe desde então a presilha em torno do pescoço e o broche, borrifara-lhe um pouco de água-de-colônia para disfarçar aquele seu cheiro de guardado — sentara-a à mesa. E desde as duas horas a aniversariante estava sentada à cabeceira da longa mesa vazia, tesa na sala silenciosa.
        De vez em quando consciente dos guardanapos coloridos. Olhando curiosa um ou outro balão estremecer aos carros que passavam. E de vez em quando aquela angústia muda: quando acompanhava, fascinada e impotente, o voo da mosca em torno do bolo.
        Até que às quatro horas entrara a nora de Olaria e depois a de Ipanema.
        Quando a nora de Ipanema pensou que não suportaria nem um segundo mais a situação de estar sentada defronte da concunhada de Olaria — que cheia das ofensas passadas não via um motivo para desfitar desafiadora a nora de Ipanema — entraram enfim José e a família. E mal eles se beijavam, a sala começou a ficar cheia de gente que ruidosa se cumprimentava como se todos tivessem esperado embaixo o momento de, em afobação de atraso, subir os três lances de escada, falando, arrastando crianças surpreendidas, enchendo a sala — e inaugurando a festa.
        Os músculos do rosto da aniversariante não a interpretavam mais, de modo que ninguém podia saber se ela estava alegre. Estava era posta à cabeceira. Tratava-se de uma velha grande, magra, imponente e morena. Parecia oca.
        — Oitenta e nove anos, sim senhor! disse José, filho mais velho agora que Jonga tinha morrido. — Oitenta e nove anos, sim senhora! disse esfregando as mãos em admiração pública e como sinal imperceptível para todos.
        Todos se interromperam atentos e olharam a aniversariante de um modo mais oficial. Alguns abanaram a cabeça em admiração como a um recorde. Cada ano vencido pela aniversariante era uma vaga etapa da família toda. Sim senhor! disseram alguns sorrindo timidamente.
        — Oitenta e nove anos! ecoou Manoel que era sócio de José. É um brotinho! disse espirituoso e nervoso, e todos riram, menos sua esposa.
        A velha não se manifestava.
        Alguns não lhe haviam trazido presente nenhum. Outros trouxeram saboneteira, uma combinação de jérsei, um broche de fantasia, um vasinho de cactos — nada, nada que a dona da casa pudesse aproveitar para si mesma ou para seus filhos, nada que a própria aniversariante pudesse realmente aproveitar constituindo assim uma economia: a dona da casa guardava os presentes, amarga, irônica.
        — Oitenta e nove anos! repetiu Manoel aflito, olhando para a esposa.
        A velha não se manifestava.
        Então, como se todos tivessem tido a prova final de que não adiantava se esforçarem, com um levantar de ombros de quem estivesse junto de uma surda, continuaram a fazer a festa sozinhos, comendo os primeiros sanduíches de presunto mais como prova de animação que por apetite, brincando de que todos estavam morrendo de fome. O ponche foi servido, Zilda suava, nenhuma cunhada ajudou propriamente, a gordura quente dos croquetes dava um cheiro de piquenique; e de costas para a aniversariante, que não podia comer frituras, eles riam inquietos. E Cordélia? Cordélia, a nora mais moça, sentada, sorrindo.
        — Não senhor! respondeu José com falsa severidade, hoje não se fala em negócios!
        — Está certo, está certo! recuou Manoel depressa, olhando rapidamente para sua mulher que de longe estendia um ouvido atento.
        — Nada de negócios, gritou José, hoje é o dia da mãe!
        Na cabeceira da mesa já suja, os copos maculados, só o bolo inteiro — ela era a mãe. A aniversariante piscou os olhos.
        E quando a mesa estava imunda, as mães enervadas com o barulho que os filhos faziam, enquanto as avós se recostavam complacentes nas cadeiras, então fecharam a inútil luz do corredor para acender a vela do bolo, uma vela grande com um papelzinho colado onde estava escrito “89″. Mas ninguém elogiou a ideia de Zilda, e ela se perguntou angustiada se eles não estariam pensando que fora por economia de velas — ninguém se lembrando de que ninguém havia contribuído com uma caixa de fósforos sequer para a comida da festa que ela, Zilda, servia como uma escrava, os pés exaustos e o coração revoltado. Então acenderam a vela. E então José, o líder, cantou com muita força, entusiasmando com um olhar autoritário os mais hesitantes ou surpreendidos, “vamos! todos de uma vez!” — e todos de repente começaram a cantar alto como soldados. Despertada pelas vozes, Cordélia olhou esbaforida. Como não haviam combinado, uns cantaram em português e outros em inglês. Tentaram então corrigir: e os que haviam cantado em inglês passaram a português, e os que haviam cantado em português passaram a cantar bem baixo em inglês.
        Enquanto cantavam, a aniversariante, à luz da vela acesa, meditava como junto de uma lareira.
        Escolheram o bisneto menor que, debruçado no colo da mãe encorajadora, apagou a chama com um único sopro cheio de saliva! Por um instante bateram palmas à potência inesperada do menino que, espantado e exultante, olhava para todos encantado. A dona da casa esperava com o dedo pronto no comutador do corredor – e acendeu a lâmpada.
        — Viva mamãe!
        — Viva vovó!
        — Viva D. Anita, disse a vizinha que tinha aparecido.
        — Happy birthday! gritaram os netos, do Colégio Bennett.
        Bateram ainda algumas palmas ralas.
        A aniversariante olhava o bolo apagado, grande e seco.
       — Parta o bolo, vovó! disse a mãe dos quatro filhos, é ela quem deve partir! assegurou incerta a todos, com ar íntimo e intrigante. E, como todos aprovassem satisfeitos e curiosos, ela se tornou de repente impetuosa: — parta o bolo, vovó!
        E de súbito a velha pegou na faca. E sem hesitação, como se hesitando um momento ela toda caísse para a frente, deu a primeira talhada com punho de assassina.
        — Que força, segredou a nora de Ipanema, e não se sabia se estava escandalizada ou agradavelmente surpreendida. Estava um pouco horrorizada.
        — Há um ano atrás ela ainda era capaz de subir essas escadas com mais fôlego do que eu, disse Zilda amarga.
        Dada a primeira talhada, como se a primeira pá de terra tivesse sido lançada, todos se aproximaram de prato na mão, insinuando-se em fingidas acotoveladas de animação, cada um para a sua pazinha.
       Em breve as fatias eram distribuídas pelos pratinhos, num silêncio cheio de rebuliço. As crianças pequenas, com a boca escondida pela mesa e os olhos ao nível desta, acompanhavam a distribuição com muda intensidade. As passas rolavam do bolo entre farelos secos. As crianças angustiadas viam se desperdiçarem as passas, acompanhavam atentas a queda.
        E quando foram ver, não é que a aniversariante já estava devorando o seu último bocado?
       E por assim dizer a festa estava terminada. Cordélia olhava ausente para todos, sorria.
       — Já lhe disse: hoje não se fala em negócios! respondeu José radiante.
       — Está certo, está certo! recolheu-se Manoel conciliador sem olhar a esposa que não o desfitava. Está certo, tentou Manoel sorrir e uma contração passou-lhe rápido pelos músculos da cara.
        — Hoje é dia da mãe! disse José.
        Na cabeceira da mesa, a toalha manchada de coca-cola, o bolo desabado, ela era a mãe. A aniversariante piscou. Eles se mexiam agitados, rindo, a sua família. E ela era a mãe de todos. E se de repente não se ergueu, como um morto se levanta devagar e obriga mudez e terror aos vivos, a aniversariante ficou mais dura na cadeira, e mais alta. Ela era a mãe de todos. E como a presilha a sufocasse, ela era a mãe de todos e, impotente à cadeira, desprezava-os. E olhava-os piscando. Todos aqueles seus filhos e netos e bisnetos que não passavam de carne de seu joelho, pensou de repente como se cuspisse. Rodrigo, o neto de sete anos, era o único a ser a carne de seu coração, Rodrigo, com aquela carinha dura, viril e despenteada. Cadê Rodrigo? Rodrigo com olhar sonolento e intumescido naquela cabecinha ardente, confusa. Aquele seria um homem. Mas, piscando, ela olhava os outros, a aniversariante. Oh o desprezo pela vida que falhava. Como?! como tendo sido tão forte pudera dar à luz aqueles seres opacos, com braços moles e rostos ansiosos? Ela, a forte, que casara em hora e tempo devidos com um bom homem a quem, obediente e independente, ela respeitara; a quem respeitara e que lhe fizera filhos e lhe pagará os partos e lhe honrara os resguardos. O tronco fora bom. Mas dera aqueles azedos e infelizes frutos, sem capacidade sequer para uma boa alegria. Como pudera ela dar à luz aqueles seres risonhos, fracos, sem austeridade? O rancor roncava no seu peito vazio. Uns comunistas, era o que eram; uns comunistas. Olhou-os com sua cólera de velha. Pareciam ratos se acotovelando, a sua família. Incoercível, virou a cabeça e com força insuspeita cuspiu no chão.
        — Mamãe! gritou mortificada a dona da casa. Que é isso, mamãe! gritou ela passada de vergonha, e não queria sequer olhar os outros, sabia que os desgraçados se entreolhavam vitoriosos como se coubesse a ela dar educação à velha, e não faltaria muito para dizerem que ela já não dava mais banho na mãe, jamais compreenderiam o sacrifício que ela fazia. — Mamãe, que é isso! — disse baixo, angustiada. — A senhora nunca fez isso! — acrescentou alto para que todos ouvissem, queria se agregar ao espanto dos outros, quando o galo cantar pela terceira vez renegarás tua mãe. Mas seu enorme vexame suavizou-se quando ela percebeu que eles abanavam a cabeça como se estivessem de acordo que a velha não passava agora de uma criança.
        — Ultimamente ela deu pra cuspir, terminou então confessando contrita para todos.
        Todos olharam a aniversariante, compungidos, respeitosos, em silêncio.
         Pareciam ratos se acotovelando, a sua família. Os meninos, embora crescidos — provavelmente já além dos cinquenta anos, que sei eu! — os meninos ainda conservavam os traços bonitinhos. Mas que mulheres haviam escolhido! E que mulheres os netos — ainda mais fracos e mais azedos — haviam escolhido. Todas vaidosas e de pernas finas, com aqueles colares falsificados de mulher que na hora não aguenta a mão, aquelas mulherezinhas que casavam mal os filhos, que não sabiam pôr uma criada em seu lugar, e todas elas com as orelhas cheias de brincos — nenhum, nenhum de ouro! A raiva a sufocava.
        — Me dá um copo de vinho! disse.
        O silêncio se fez de súbito, cada um com o copo imobilizado na mão.
        — Vovozinha, não vai lhe fazer mal? insinuou cautelosa a neta roliça e baixinha.
        — Que vovozinha que nada! explodiu amarga a aniversariante. — Que o diabo vos carregue, corja de maricas, cornos e vagabundas! me dá um copo de vinho, Dorothy! — ordenou.
        Dorothy não sabia o que fazer, olhou para todos em pedido cômico de socorro. Mas, como máscaras isentas e inapeláveis, de súbito nenhum rosto se manifestava. A festa interrompida, os sanduíches mordidos na mão, algum pedaço que estava na boca a sobrar seco, inchando tão fora de hora a bochecha. Todos tinham ficado cegos, surdos e mudos, com croquetes na mão. E olhavam impassíveis.
        Desamparada, divertida, Dorothy deu o vinho: astuciosamente apenas dois dedos no copo. Inexpressivos, preparados, todos esperaram pela tempestade.
        Mas não só a aniversariante não explodiu com a miséria de vinho que Dorothy lhe dera como não mexeu no copo. Seu olhar estava fixo, silencioso. Como se nada tivesse acontecido.
        Todos se entreolharam polidos, sorrindo cegamente, abstratos como se um cachorro tivesse feito pipi na sala. Com estoicismo, recomeçaram as vozes e risadas. A nora de Olaria, que tivera o seu primeiro momento uníssono com os outros quando a tragédia vitoriosamente parecia prestes a se desencadear, teve que retornar sozinha à sua severidade, sem ao menos o apoio dos três filhos que agora se misturavam traidoramente com os outros. De sua cadeira reclusa, ela analisava crítica aqueles vestidos sem nenhum modelo, sem um drapeado, a mania que tinham de usar vestido preto com colar de pérolas, o que não era moda coisa nenhuma, não passava era de economia. Examinando distante os sanduíches que quase não tinham levado manteiga. Ela não se servira de nada, de nada! Só comera uma coisa de cada, para experimentar.
        E por assim dizer, de novo a festa estava terminada. As pessoas ficaram sentadas benevolentes. Algumas com a atenção voltada para dentro de si, à espera de alguma coisa a dizer. Outras vazias e expectantes, com um sorriso amável, o estômago cheio daquelas porcarias que não alimentavam mas tiravam a fome. As crianças, já incontroláveis, gritavam cheias de vigor. Umas já estavam de cara imunda; as outras, menores, já molhadas; a tarde cala rapidamente. E Cordélia, Cordélia olhava ausente, com um sorriso estonteado, suportando sozinha o seu segredo. Que é que ela tem? alguém perguntou com uma curiosidade negligente, indicando-a de longe com a cabeça, mas também não responderam. Acenderam o resto das luzes para precipitar a tranquilidade da noite, as crianças começavam a brigar. Mas as luzes eram mais pálidas que a tensão pálida da tarde. E o crepúsculo de Copacabana, sem ceder, no entanto se alargava cada vez mais e penetrava pelas janelas como um peso.
        — Tenho que ir, disse perturbada uma das noras levantando-se e sacudindo os farelos da saia. Vários se ergueram sorrindo.
        A aniversariante recebeu um beijo cauteloso de cada um como se sua pele tão infamiliar fosse uma armadilha. E, impassível, piscando, recebeu aquelas palavras propositadamente atropeladas que lhe diziam tentando dar um final arranco de efusão ao que não era mais senão passado: a noite já viera quase totalmente. A luz da sala parecia então mais amarela e mais rica, as pessoas envelhecidas. As crianças já estavam histéricas.
        — Será que ela pensa que o bolo substitui o jantar, indagava-se a velha nas suas profundezas.
        Mas ninguém poderia adivinhar o que ela pensava. E para aqueles que junto da porta ainda a olharam uma vez, a aniversariante era apenas o que parecia ser: sentada à cabeceira da mesa imunda, com a mão fechada sobre a toalha como encerrando um cetro, e com aquela mudez que era a sua última palavra. Com um punho fechado sobre a mesa, nunca mais ela seria apenas o que ela pensasse. Sua aparência afinal a ultrapassara e, superando-a, se agigantava serena. Cordélia olhou-a espantada. O punho mudo e severo sobre a mesa dizia para a infeliz nora que sem remédio amava talvez pela última vez: É preciso que se saiba. É preciso que se saiba. Que a vida é curta. Que a vida é curta.
        Porém nenhuma vez mais repetiu. Porque a verdade era um relance. Cordélia olhou-a estarrecida. E, para nunca mais, nenhuma vez repetiu — enquanto Rodrigo, o neto da aniversariante, puxava a mão daquela mãe culpada, perplexa e desesperada que mais uma vez olhou para trás implorando à velhice ainda um sinal de que uma mulher deve, num ímpeto dilacerante, enfim agarrar a sua derradeira chance e viver. Mais uma vez Cordélia quis olhar.
        Mas a esse novo olhar — a aniversariante era uma velha à cabeceira da mesa.
        Passara o relance. E arrastada pela mão paciente e insistente de Rodrigo a nora seguiu-o espantada.
        — Nem todos têm o privilégio e o orgulho de se reunirem em torno da mãe, pigarreou José lembrando-se de que Jonga é quem fazia os discursos.
        — Da mãe, vírgula! riu baixo a sobrinha, e a prima mais lenta riu sem achar graça.
        — Nós temos, disse Manoel acabrunhado sem mais olhar para a esposa. Nós temos esse grande privilégio disse distraído enxugando a palma úmida das mãos.
        Mas não era nada disso, apenas o mal-estar da despedida, nunca se sabendo ao certo o que dizer, José esperando de si mesmo com perseverança e confiança a próxima frase do discurso. Que não vinha. Que não vinha. Que não vinha. Os outros aguardavam. Como Jonga fazia falta nessas horas — José enxugou a testa com o, lenço — como Jonga fazia falta nessas horas! Também fora o único a quem a velha sempre aprovara e respeitara, e isso dera a Jonga tanta segurança. E quando ele morrera, a velha nunca mais falara nele, pondo um muro entre sua morte e os outros. Esquecera-o talvez. Mas não esquecera aquele mesmo olhar firme e direto com que desde sempre olhara os outros filhos, fazendo-os sempre desviar os olhos. Amor de mãe era duro de suportar: José enxugou a testa, heroico, risonho.
        E de repente veio a frase:
        — Até o ano que vem! disse José subitamente com malícia, encontrando, assim, sem mais nem menos, a frase certa: uma indireta feliz! Até o ano que vem, hein? repetiu com receio de não ser compreendido.
        Olhou-a, orgulhoso da artimanha da velha que espertamente sempre vivia mais um ano.
        — No ano que vem nos veremos diante do bolo aceso! esclareceu melhor o filho Manoel, aperfeiçoando o espírito do sócio. Até o ano que vem, mamãe! e diante do bolo aceso! disse ele bem explicado, perto de seu ouvido, enquanto olhava obsequiador para José. E a velha de súbito cacarejou um riso frouxo, compreendendo a alusão.
        Então ela abriu a boca e disse:
        — Pois é.
        Estimulado pela coisa ter dado tão inesperadamente certo, José gritou-lhe emocionado, grato, com os olhos úmidos:
        — No ano que vem nos veremos, mamãe!
        — Não sou surda! disse a aniversariante rude, acarinhada.
        Os filhos se olharam rindo, vexados, felizes. A coisa tinha dado certo.
        As crianças foram saindo alegres, com o apetite estragado. A nora de Olaria deu um cascudo de vingança no filho alegre demais e já sem gravata. As escadas eram difíceis, escuras, incrível insistir em morar num prediozinho que seria fatalmente demolido mais dia menos dia, e na ação de despejo Zilda ainda ia dar trabalho e querer empurrar a velha para as noras — pisado o último degrau, com alívio os convidados se encontraram na tranquilidade fresca da rua. Era noite, sim. Com o seu primeiro arrepio.
        Adeus, até outro dia, precisamos nos ver. Apareçam, disseram rapidamente. Alguns conseguiram olhar nos olhos dos outros com uma cordialidade sem receio. Alguns abotoavam os casacos das crianças, olhando o céu à procura de um sinal do tempo. Todos sentindo obscuramente que na despedida se poderia talvez, agora sem perigo de compromisso, ser bom e dizer aquela palavra a mais — que palavra? eles não sabiam propriamente, e olhavam-se sorrindo, mudos. Era um instante que pedia para ser vivo. Mas que era morto. Começaram a se separar, andando meio de costas, sem saber como se desligar dos parentes sem brusquidão.
        — Até o ano que vem! repetiu José a indireta feliz, acenando a mão com vigor efusivo, os cabelos ralos e brancos esvoaçavam. Ele estava era gordo, pensaram, precisava tomar cuidado com o coração. Até o ano que vem! gritou José eloquente e grande, e sua altura parecia desmoronável. Mas as pessoas já afastadas não sabiam se deviam rir alto para ele ouvir ou se bastaria sorrir mesmo no escuro. Além de alguns pensarem que felizmente havia mais do que uma brincadeira na indireta e que só no próximo ano seriam obrigados a se encontrar diante do bolo aceso; enquanto que outros, já mais no escuro da rua, pensavam se a velha resistiria mais um ano ao nervoso e à impaciência de Zilda, mas eles sinceramente nada podiam fazer a respeito: “Pelo menos noventa anos”, pensou melancólica a nora de Ipanema. “Para completar uma data bonita”, pensou sonhadora.
        Enquanto isso, lá em cima, sobre escadas e contingências, estava a aniversariante sentada à cabeceira da mesa, erecta, definitiva, maior do que ela mesma. Será que hoje não vai ter jantar, meditava ela. A morte era o seu mistério.

Clarice Lispector Extraído do livro Laços de Família, Editora Rocco – Rio de Janeiro, 1998.
Fonte: https://armazemdetexto.blogspot.com/


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

Copie do texto as palavras cujo significado você desconhece e faça uma pesquisa em dicionário.


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Marta - 19 99438-1618.


Matemática__Estimativa: 2h de estudo


PAUTA: Continuação dos exercícios sobre porcentagem


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

Faça os cálculos no caderno e responda no formulário os problemas abaixo:

03. Qual é comprimento de uma estrada, se 25% dela corresponde a 86 km?
(A) 342 km.
(B) 343 km.
(C) 344 km.
(D) 345 km.


04. No pagamento à vista de uma moto usada, que custava R$ 3.000,00, Roberto teve um desconto de R$ 600,00. Quanto por cento de desconto Roberto conseguiu ao pagar a moto à vista?
(A) 15%.
(B) 16%.
(C) 17%.
(D) 20%.


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para o professor via WhatsApp. Renato - 19 99781-1849.


Quinta-feira, dia 3


Ciências__Estimativa: 1h30 de estudo


PAUTA: Consequências do uso do cigarro

LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.

Efeitos à saúde
Fumar pode causar problemas respiratórios. Os fumantes contraem mais resfriados e problemas das vias aéreas superiores. 
Fumar causa doença cardíaca.
O cigarro é a causa mais comum de câncer de pulmão.

Também é a principal causa de câncer de boca, garganta, bexiga e rim.

O fumo livre de fumaça (rapé, fumo de mascar) pode causar câncer de boca, perda de dentes e outros problemas de saúde.
• O cigarro afeta o desenvolvimento do corpo.
• Há mais de 4.700 substâncias tóxicas na fumaça do cigarro.
• O cigarro contém nicotina, uma substância nociva, poderosa, que causa dependência. 
• O cigarro é uma das principais causas de morte que pode ser evitada em nosso país.

Mais de 200 mil pessoas morrem de causas relacionadas ao cigarro, por ano, no Brasil.
A maioria delas começou a fumar antes dos 18 anos.

Fatos relacionados ao cigarro

• No Brasil, a venda de produtos à base de tabaco, para menores de 18 anos, é proibida.

• Se você fumar, os venenos contidos no cigarro podem afetar a sua aparência, pois o fumo:
- resseca a pele e causa rugas;
- amarela os dentes e causa mau hálito;
- o cigarro causa dificuldade respiratória e tontura;
- mastigar fumo causa desidratação;
- pode ser difícil praticar esportes se você fuma.

• O fumo coloca em risco a saúde das pessoas que não fumam, mas que estão em lugares onde há fumantes: os chamados fumantes passivos.


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

1- Fumar pode causar problemas __________________. 


2- No cigarro, encontramos mais de 4.700 substâncias ______________.


3- Os venenos contidos no cigarro podem afetar sua ________________, pois resseca a pele e causa rugas.


4- A ________________ é uma substância nociva encontrada no cigarro.


5- Se uma pessoa não fuma, mas convive com quem fuma, ela também pode sofrer as consequências do cigarro. É o chamado fumante ______________.


6- O fumo de mascar causa, entre outras doenças, câncer de ____________.


7- Quando você fuma, você pode ter dificuldades para praticar ______________.


8- O cigarro causa estreitamento nos vasos sanguíneos e por isso surgem doenças ________________.


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para o professor via WhatsApp. Franco - 19 98921-4366.



Inglês__Estimativa: 1h de estudo


PAUTA: Read the text and answer the question.


In its earlier years, only keiki or children competed in the Polynesian Cultural Center's Moanikeala Festival, and they only performed hula auana or the modern style of the traditional Hawaiian dance, compared with the hula kahiko or ancient style of the dance. Today, the Moanikeala Festival is no longer a competition, but an exhibition or ho'ike as the Hawaiians would say. It also includes adult dancers performing in both the hula auana and hula kahiko styles.


Disponível em: <http://www.polynesia.com/hawaii_festival/hula.htm>. Acesso em: 10 abr. 2014.


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

a) What is Moanikeala Festival?
( ) a hula competition
( ) a hula exhibition

b) What is hula auana?
__________________________

 
1. Write the correct word for the definition.

waiter      cook      dishwasher     tip


a) The person who serves the food in a restaurant. 
b) The person who cooks your food. 
c) Somebody who washes dishes. 
d) Money you leave in the restaurant If the food and service is good. 


2. Complete the sentences using the meals according to the time of the day.

brunch     dinner     lunch     breakfast


People eat _______________ after they wake  up. Around  noon  people have  _______________ is the meal that people eat in the evening. Sometimes, especially on weekends, people eat a meal between breakfast and lunch called _______________ .


3. Choose the correct response to complete the sentence.

a) A: What do you think about Brazil?
B: I think it is _______________ very beautiful country.
(  ) a
(  ) the
(  ) no article

c) A: Where were you _______________ last night? 
I called you three times. B: I was at home!
(   ) a
(   ) the
(   ) no article

d) A: Do you remember _______________ exact day he came here? B: No, I don’t.

(   ) a           

(   ) the           

(   ) no article


Fonte: http://namenet.com.br/professor/destaques/banco-de-provas/
 

Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Deise - 19 98715-6564.




Arte__Estimativa: 1h de estudo


PAUTA:
 Arte e religiosidade.


LEIA O TEXTO - Atividade de leitura, NÃO PRECISA COPIAR.

Arte Sacra
A arte sacra é uma manifestação artística que se relaciona com a religiosidade e o sagrado.
Mesmo que as artes religiosa e sacra estejam intimamente ligadas, existe uma diferença fundamental que as determina.
Arte religiosa consiste em obras artísticas de caráter religioso, simbolizada por pinturas de escrituras bíblicas, esculturas de santos. Geralmente, essas manifestações não se encontram em locais de rituais religiosos.
São obras de cunho religioso relacionadas aos rituais. Sua missão é embelezar os lugares que ocorrem as celebrações e os ritos religiosos. Além disso, ela tem o papel de envolver as sensações de fé e religiosidade dos fiéis.
De modo geral, tanto a arte religiosa quanto a arte sacra têm a função de ornamentar os lugares, entretanto, as obras produzidas pela segunda têm a missão de compor os rituais religiosos.
Assim, a produção da arte sacra é exclusivamente direcionada aos cultos. Por esse motivo, ela se relaciona com os locais em que os rituais ocorrem. Conclui-se, então, que toda arte sacra é religiosa, mas nem toda arte religiosa, é sacra.
Por se localizar em um lugar direcionado aos rituais sagrados, ela é uma arte sacra.


Observe a arte do vitral, presente em vários templos religiosos. São vidros ornamentados com temas religiosos.


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

Em seu caderno, desenhe uma cena religiosa e pinte com cores bem fortes e contornos bem escuros. Assim como as representações em vitrais.


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Natália - 19 99747-3440.


Sexta-feira, dia 4


Língua Portuguesa__Estimativa: 2h de estudo


PAUTA:
 Entendimento e interpretação textual


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

1. De que se trata o conto?

2. Quem é a personagem principal?

3. Que tipo de narrador há no texto?
a)   Narrador-personagem.
b)   Narrador-observador.
c)   Narrador-onisciente.

4.  Descreva o cenário em que se desenrola a história?

5.  Quem são os personagens que participam da ação apresentada no conto?

6. Em que passagem do texto ocorre o clímax, ou seja, o momento de maior tensão da história? Explique.

7. O narrador revela que existe problemas mal resolvidos nas situações familiares, como?

8.  Por que o conto “Feliz aniversário”, é considerado um conto brutal?

9. Você já conhecia a autora? Já leu outros textos dela?

10. Faça uma pesquisa sobre a escritora Clarice Lispector e anote as suas impressões sobre a autora.


Produção textual

Você deverá produzir um texto que poderá ser encaminhado pelo whatsapp ou entregue na escola.  O texto a ser produzido é um relato pessoal com a seguinte temática: Como você se sente hoje. 


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

Escreva texto  de 25 a 30 linhas contando como você está nesse momento; se está bem de saúde/; se tem alguém da família que está doente, hospitalizado; se está trabalhando ou não; se está conseguindo manter sua alimentação e a de sua família; se consegue comprar medicamentos; se tem falado com amigos/as e como; o que mais tem lhe deixado alegre ou triste. Conte também quais são as suas expectativas quanto ao retorno às aulas no próximo ano.

Fonte:https://sedu.es.gov.br/


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para a professora via WhatsApp. Marta - 19 99438-1618.


Matemática__Estimativa: 2h de estudo


PAUTA: Atividade de raciocínio lógico


NO CADERNO - Atividade de ESCRITA, desenho e resolução que será corrigida/revisada.

Faça os cálculos e responda no caderno.

Desafio

Seu Miguel, o dono da barbearia, gosta de contar aos fregueses as travessuras que fazem seus filhos gêmeos: Débora e Vítor. Somando as idades dos gêmeos e acrescentando mais 16 anos, vai dar a idade de dona Helena, a esposa de Miguel. Se Miguel tem 37 anos e é 3 anos mais velho que Helena, sua esposa. Qual a idade dos gêmeos?
a) 6 anos.
b) 7 anos.
c) 8 anos.
d) 9 anos.


Se não conseguir enviar a atividade via link, on-line, faça no caderno, tire uma foto e envie para o professor via WhatsApp. Renato - 19 99781-1849.




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8o ano__________


Fique bem. Use máscara sempre e corretamente. Evite aglomeração!